quarta-feira, 31 de março de 2010

Álbufeira: Acidente faz um morto e um ferido grave



Um morto e um ferido grave. Foi este o resultado de um acidente em Albufeira.

De acordo com o Comando Geral da GNR, em declarações à Lusa, a colisão registou-se às 17:31, dentro de Albufeira.

«Envolveu um veículo ligeiro de passageiros e um veículo pesado de passageiros», explicou o Comando Geral da GNR.


(iol)

Condeixa: Bombeiros querem demissão da direcção

Corpo activo e direcção dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova não se entendem. O mal-estar vem-se sentindo desde há um ano, altura em que iniciou funções a nova direcção, presidida por Eduardo Redinha, e na sexta-feira à noite, durante a reunião para votação do relatório e contas de 2009, agudizou--se. Dizem os bombeiros que a operacionalidade pode estar em causa já a partir de amanhã. A solução, apontam, é a demissão da actual direcção.

Na reunião, o corpo activo marcou massivamente presença, com 87 dos cerca de 110 elementos que, na votação, chumbaram o relatório e contas da corporação referente ao ano 2009. A direcção, ao que o Diário de Coimbra apurou, não terá gostado da atitude dos bombeiros e terá mesmo ameaçado com cortes na gestão corrente. «Fizeram (direcção) ameaças e perante este chumbo de contas disseram que não iria haver verbas para a gestão corrente», relatou, ao Diário de Coimbra, um dos bombeiros, frisando que esta situação pode significar que não vai haver dinheiro para combustíveis para abastecer as viaturas ou para pagar ordenados. «A operacionalidade pode estar em causa», admite este elemento, que prefere não ser identificado.
Mas a “história” da reunião não se resume a este “chumbo”. Registou-se também outro “episódio” que os bombeiros criticam, designadamente a moção de censura à direcção que os soldados da paz queriam apresentar e votar, mas que, por imposição da direcção, não chegou a ser apresentada. Um documento que foi apenas lido pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, que dele não deu conhecimento, limitando-se a dizer que «iria tomar as medidas necessárias».

Questionados
procedimentos de gestão
Na moção, a que o Diário de Coimbra teve acesso, os bombeiros lembram o «ambiente de mal--estar» que se vive na corporação e que, inclusivamente, «levou o comandante Carlos Manaia a apresentar o pedido de demissão». Relatam-se acontecimentos que contribuíram para este «mal estar» e questionam alguns procedimentos de gestão, que «deveriam ser objecto de melhor apreciação», designadamente o serviço prestado por empresas privadas, todas elas, de alguma forma ou de outra, ligadas a elementos da direcção. «Parece-nos haver incumprimento de alguns requisitos da legislação em vigor sobre o regime jurídico das associações de bombeiros», lê-se no documento que não chegaria a ser apresentado.
«Há incompatibilidades entre o corpo e a direcção», reafirma um dos bombeiros que frisa ainda que na origem do problema está também uma «gestão de amealhar» da direcção que só pensa em poupar e não investir na corporação. «Há algumas carências, mas ao contrário de outras associações que sentem dificuldades, nós não é o caso», explica.
Da reunião, e tendo em conta a moção e o chumbo das contas, os bombeiros, que decidiram envergar a farda ao contrário do que é habitual, esperavam a «demissão» da direcção, o que não aconteceu. «Agora não sabemos como vai ser o dia de amanhã», conta o elemento.
O mal-estar nos bombeiros tem-se vindo a acentuar desde o início do mandato da nova direcção, há cerca de um ano.
Há cerca de um mês o comandante pediu a demissão e passagem ao quadro de honra, estando, neste momento, a corporação a ser orientada interinamente por José Augusto, até que seja nomeado novo comandante.
O Diário de Coimbra tentou, ao longo de todo o dia de ontem, falar com o presidente da direcção, mas, até ao fecho desta edição, tal não foi possível.

(DC)

Belmonte: A23: Colisão faz dois feridos graves


Uma colisão entre um pesado de mercadorias e um automóvel ligeiro provocou no início da tarde desta quarta-feira dois feridos graves na auto-estrada número 23, junto a Belmonte.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco disse à agência Lusa que os dois feridos graves foram transportados numa viatura médica de emergência e reanimação para o hospital Pêro da Covilhã, na Covilhã.

O acidente que ocorreu por volta das 14h30 no quilómetro 185 da A23 levou até ao local 12 homens e quatro viaturas dos Bombeiros Voluntários de Belmonte, uma viatura da GNR com dois homens e ainda dois elementos do INEM.

A auto-estrada está condicionada na faixa da esquerda junto ao local do acidente.

Lisboa: Três feridos em acidente no Campo Grande


Um acidente ocorrido esta quarta-feira junto ao acesso do Campo Grande à Segunda Circular, em Lisboa, provocou três feridos ligeiros: dois homens e uma mulher.

O acidente aconteceu cerca das 15h00 e envolveu dois veículos ligeiros, tendo um deles capotado.

Os feridos foram encaminhados para o Hospital de Santa Maria.

No local estiveram duas ambulâncias do INEM e uma dos Sapadores de Lisboa.

O trânsito esteve interrompido, tendo regressado à normalidade pelas 17h20.

(CM)

Lousã: Retroescavadora mata homem


Um homem morreu esta quarta-feira ao ser colhido por uma retroescavadora numa obra na localidade de Cume, Lousã.

O alerta foi dado ao CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) de Coimbra às 14h47.

A vítima mortal, um homem de 70 anos, era um transeunte que passava junto à obra da Câmara Municipal da Lousã.
(CM)

Algarve: Sismo de intensidade 4,2 abala Lagos




Um sismo de 4.2 na escala de Richter foi esta madrugada sentido na região de Lagos, no Algarve, sem provocar danos pessoais ou materiais, de acordo com o Instituto de Meteorologia. A terra tremeu pelas 04h12 a cerca de 74 quilómetros a Oeste-Sudoeste do Cabo de S. Vicente.
(CM)

ANPC comemora 3.º aniversário


Com a entrada em vigor da Lei nº 27/2006, de 3 de Julho, que aprovou a Lei de Bases de Protecção Civil, foi redefinido o sistema de protecção civil, assumindo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (até então Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil) um papel fundamental no âmbito do planeamento, coordenação e execução da política de protecção civil.

Foram, assim, conferidos à ANPC os instrumentos jurídicos e orgânicos necessários para garantir, em permanência, a segurança das populações e a salvaguarda do património, com vista a prevenir a ocorrência de acidentes graves e catástrofes, assegurar a gestão dos sinistros e dos danos colaterais, assim como apoiar a reposição das funções que reconduzam à normalidade nas áreas afectadas.

Cantanhede: Ambulância espista-se

Despiste de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede provocou ferimentos no doente e no socorrista.

Uma ambulância despistou-se ontem, cerca das 11H00, na Avenida Gouveia Monteiro, sentido ascendente, ferindo duas pessoas.

A viatura de socorro efectuava “uma urgência das consultas abertas de Cantanhede para os HUC”, explicou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Mário Vieira.
Do despiste resultaram dois feridos, o socorrista e o doente.

O motorista saiu ileso. Entretanto, ontem, durante a tarde, o socorrista, de 24 anos, já se encontrava em casa, depois de receber alta hospitalar. O doente, de 69 anos, que tinha “ficado preso pelo cinto de segurança”, quando a viatura tombou para a estrada, encontrava-se ainda nos HUC.

Ainda está em observação por se tratar de uma pessoa com alguma idade”, referiu Mário Vieira, ao final da tarde de ontem. Quanto às causas do acidente, o comandante dos bombeiros disse que “estão em averiguações”.

Nos últimos meses registaram-se pelo menos três acidentes com ambulâncias, na zona de Coimbra. Um deles foi, aliás, com uma viatura também de Cantanhede – os outros foram com ambulâncias de Brasfemes e Golegã. Por outro lado, o jornal i noticiava ontem que a média de acidentes com viatura do INEM é de três por mês.

A este diário, o presidente da Associação de Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar admite que “99 por cento dos acidentes acontecem por negligência dos condutores.

Fonte: As Beiras

terça-feira, 30 de março de 2010

Marco de Canaveses:Queda de grua mata operário

Um operário de 27 anos morreu esmagado por uma grua numa pedreira de Alpendorada, em Marco de Canaveses. Vítor Manuel Soares Sousa estava a fazer a manutenção de uma grua no interior da empresa Granitos do Norte quando a estrutura caiu em cima do mecânico.


Apesar dos esforços das equipas de socorro, o homem não resistiu aos graves ferimentos e faleceu na fábrica. Em Maureles, freguesia do Marco de Canaveses onde o operário deixa órfã uma criança de quatro anos, a morte de Vítor abalou familiares e amigos. "É mentira. Não pode ser verdade. O meu filho não morreu", gritava a mãe de Vítor, à porta da casa da família, onde muitos vizinhos se deslocaram quando souberam da notícia. O corpo foi transportado para a morgue de Penafiel para ser autopsiado. "Ele vivia para o filho e para a mulher. Tinha acabado de construir uma casa para eles", disse ao Correio da Manhã uma familiar.

(CM)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Novos Órgãos Sociais da Escola Nacional de Bombeiros

A direcção da ENB será, assim, presidida por José Augusto Carvalho, licenciado em Ciências Sociais e Humanas e ex-Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras (1983 a 1995), tendo como vogais Domingos Quintas, licenciado em Economia, e Joaquim Marinho, licenciado em Ensino, ex-presidente do Serviço Nacional de Bombeiros (1999 a 2002), assumindo, desde 2003, a presidência da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu.
A Assembleia-Geral continua a ser presidida pelo Padre Vítor Melícias. Já o Conselho Fiscal passa a ser presidido por José Pereira, Director da Unidade Administrativa e Financeira da ANPC, tendo como Vogais Paulo Hortênsio, Vice-presidente do Conselho Executivo da LBP e Rui Santos, Comandante da AHB de Santa Comba Dão.
(ANPC)

Santiago do Cacém: Dois bombeiros da corporação de Santo André atacados quando tentavam socorrer um homem


Quando chegaram junto do ferido para o assistir, na sequência de uma queda na rua, os bombeiros Norberto Morais e Filipe Carvalho mal sabiam o que os aguardava. Perante a recusa aos apelos dos seis familiares da vítima para a transportarem para ambulância, sem antes prestarem os primeiros socorros, os elementos da corporação de Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, acabaram agredidos com violência.


"Junto à vítima, caída no chão, encontravam-se esses seis indivíduos. Pedi para manterem a calma, porque precisávamos de socorrer primeiro a vítima antes de a transportar para a ambulância – mas eles não gostaram e começaram aos murros e pontapés. Tudo o que fizemos foi tentar defender-nos", diz ao CM Filipe Carvalho, 41 anos.

Depois, um dos suspeitos entrou para a ambulância e tentou ligar o motor. Se tivesse colocado a ambulância em funcionamento tinha atropelado o bombeiro Filipe Carvalho. "Ele estava debruçado mesmo em frente da ambulância. Por sorte consegui tirar a chave da ignição e evitar uma tragédia", conta ao CM o outro bombeiro ferido, Norberto Morais, 55 anos.

Os ânimos acalmaram com a chegada de elementos da corporação e da GNR. Os dois bombeiros, que sofreram ferimentos nos membros inferiores e zona lombar, receberam tratamento hospitalar.

PORMENORES

AGRESSÕES

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Santo André contabilizam um total de três casos de agressões a elementos da corporação desde meados da década de 90.

QUEIXA

A direcção dos bombeiros daquela cidade vai apresentar queixa contra os seis suspeitos no posto da GNR e no Ministério Publico de Santiago do Cacém.

IDENTIFICADOS

Os agressores, segundo o nosso jornal apurou, são todos familiares. Acabaram por ser identificados ontem pelos militares da GNR.
(CM)

Acidentes em Coimbra e Arraiolos fazem seis feridos

Uma colisão entre um veículo ligeiro e um pesado ocorrida esta tarde no IC2, em Coimbra, provocou dois feridos graves, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).


A mesma fonte adiantou que o acidente ocorreu próximo da Ponte Rainha Santa Isabel, junto ao Hotel D. Luís, às 16h30. Para o local foram mobilizados elementos dos Bombeiros Sapadores e Voluntários de Coimbra.

Já em Arraiolos, na Estrada Nacional 4, quatro pessoas ficaram esta segunda-feira feridas, entre elas uma criança de nove anos, num choque entre duas viaturas. De acordo com a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora, o acidente ocorreu cerca das 11h25, envolvendo um automóvel e uma autocaravana.

Os sinistrados foram transportados para as urgências do Hospital de Évora.

(CM)

Alverca: Acidente destroi paragem de autocarro e causa dois feridos ligeiros



Uma automobilista perdeu o controlo da viatura, perto das 11h15 de hoje, na EN 10 no centro de Alverca, junto aos semáforos, embatendo na paragem de autocarro e provocando dois feridos ligeiros.

A condutora, que circulava com a porta do veículo aberta, terá tentado fechá-la quando perdeu o controlo da viatura, indo embater na paragem de autocarro onde estavam mais de uma dezena de pessoas.

Do acidente resultaram apenas dois feridos ligeiros. Prudêncio Ferreira, de 72 anos, teve apenas cortes nas mãos e nos braços, resultantes da quebra dos vidros da paragem, e Sara Gonçalves, de 23 anos, sofreu feridas superficiais nos membros e na face e acabou por ser transportada pelos bombeiros de Alverca ao hospital de Vila Franca de Xira.

Os bombeiros acorreram prontamente ao local com duas ambulâncias e um carro de bombeiros e selaram imediatamente a paragem, de forma a garantir a segurança. A PSP de Alverca também acorreu ao prontamente ao local com um veiculo e realizou a peritagem do acidente.
(O Mirante)

Ambulâncias em colisão. A urgência de salvar vidas também provoca acidentes


Ambulâncias do INEM sofrem três de acidentes por mês. Nelson Baptista diz que 99% dos casos acontecem por negligência do condutor do veículo prioritário.


No cruzamento, segundos antes de chegar ao Hospital do Barreiro, Fernando Figueira não conseguiu evitar o despiste da ambulância. "O sinal estava vermelho e parei: do lado esquerdo e do lado direito os dois camiões cederam a passagem e eu segui", relata o motorista dos Bombeiros Voluntários da Moita que transportava uma senhora para o hospital. Instantes depois, um veículo particular chocou contra a ambulância: "Não consigo explicar como aconteceu, acho que o camião tapou a visão ao condutor do carro e ele apanhou-me na roda de trás." Fernando Figueira e a senhora idosa, que minutos antes sofrera um ataque súbito em casa, saíram ilesos. Quem não teve a mesma sorte foi o socorrista, que sofreu graves lesões na cabeça. O acidente aconteceu em Janeiro deste ano.

"Quando temos uma criança de três anos sem conseguir respirar, quase a entrar em paragem cardíaca, é normal que sejamos menos profissionais e mais agressivos", diz Ricardo Rocha, o presidente do Sindicato de Ambulâncias de Emergência. A condução mais agressiva ocorre normalmente a caminho do local do acidente e sempre nos cruzamentos, porque o condutor comum não se sabe posicionar perante um veículo de emergência, adianta p sindicalista.

Em Portugual, cerca de 700 técnicos de viaturas de emergência do INEM conduzem as 87 ambulâncias particulares do Instituto e todos vivem na ansiedade de salvar vidas. Não são os únicos. Os Bombeiros Voluntários (BV) são responsáveis por 193 viaturas de emergência do INEM, graças a um protocolo que existe entre cada associação dos bombeiros e o Instituto. Mas os voluntários são os únicos condutores que não têm qualquer formação específica e, "muitas vezes, pagam do seu próprio bolso os cursos profissionais", conta ao i Ricardo Rocha.

O INEM garante que, em média, regista três acidentes por mês. A protecção civil não disponibiliza os números relativos aos acidentes com os bombeiros voluntários. Mas o presidente da Associação de Técnicos de Emergência Médica Pré-Hospitalar, Nelson Baptista, avisa que 99% dos acidentes acontecem por negligência do condutor do veículo prioritário. "A má selecção de pessoas, a falta de avaliação psicotécnica e formações inapropriadas" são, para Nelson Baptista, as principais causas de sinistralidade em marcha de urgência assinalada.

Em Agosto de 2009, uma ambulância do INEM embateu contra um motociclista no centro do Porto, depois de passar um sinal vermelho, provocando a morte de Rui Severino de 23 anos. O técnico do INEM foi acusado de homicídio. Fonte oficial do Instituto recusa comentar o caso, mas o i teve conhecimento de que uma notícia publicada pelo "JN," sobre o alegado estado de alcoolemia do condutor, originou uma investigação policial.

Em Portugal não existe legislação que obrigue os condutores de veículos prioritários a terem formação específica. E os critérios para conduzir um veículo de emergência divergem. A experiência é um dos principais requisitos e, no caso dos BV, é mesmo o factor principal. É necessário também averbar à carta de condução a categoria de condutor de veículo prioritário. Para isso, é preciso uma certidão médica que comprove as habilidades físicas e psicotécnicas. Mas, de acordo com Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, é possível obter esse atestado por 70 ou 80 euros. "É uma disposição meramente burocrática e é absurdo cobrar a indivíduos que não recebem qualquer remuneração pelo trabalho que fazem um valor tão elevado". Tudo para um averbamento que diz,não trazer nenhum acréscimo de competência.

Em 2008, o INEM criou o Núcleo de Condução em Emergência (NUCE), um centro de formações internas com destaque para a "postura de emergência e segurança no trânsito." Helena Castro, coordenadora do NUCE, explica que os padrões de exigência aumentaram e ninguém passa no curso sem fazer uma "bateria de testes psicotécnicos, comportamentais, de inteligência, personalidade e reacção ao stress". A coordenadora assegura que fez uma proposta à direcção do INEM, há cerca de um ano, para que o NUCE passasse a abranger a Escola Nacional dos Bombeiros, dirigida também por Duarte Caldeira. Mas a proposta ainda não foi concretizada: "Como pode imaginar, estas formações são muito caras - precisamos sempre de quatro carros disponíveis e mais cinco formadores. Duarte Caldeira concorda.,E diz que não faz qualquer sentido os motoristas dos bombeiros não terem acesso a um quadro de formações como o NUCE, sendo que eles próprios conduzem as ambulâncias do INEM.
(ionline)

Bombeiros com acordo de trabalho


Ao fim de três anos de negociações, foi assinado este fim-de-semana o acordo colectivo de trabalho dos bombeiros profissionais. O documento foi celebrado entre a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), a Liga de Bombeiros Portugueses e o Ministério do Trabalho.


A importância da conquista foi ontem sublinhada pelo Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que durante a sessão de encerramento do 9º Congresso dos Bombeiros, decorrido em Setúbal, apelidou-o de "demonstração de maturidade do sector dos bombeiros".

Na prática, segundo explicou ao CM o presidente da ANBP, Fernando Curto, o acordo colectivo de trabalho "abrange centenas de bombeiros, todos associados da ANBP e do Sindicato de Bombeiros". "Com vigência imediata, todos os bombeiros terão horário e uma tabela salarial", concluiu Fernando Curto.
(CM)

domingo, 28 de março de 2010

Vizela: Novo Comando dos Bombeiros tomou hoje posse

Paulo Oliveira, Comandante; Adão Carvalho, 2º Comandante e Ana Luísa, adjunta do Comando.


Ó acto de posse decorreu no quartel com a presença de Dinis Costa, presidente da Câmara de Vizela, do Presidente da Federação Distrital de Bombeiros, do Comandante Distrital e do Provedor dos Bombeiros em representação da Liga entre outras individualidades.

Paulo Oliveira (o décimo comandante duma corporação com 133 anos), tem 35 anos sendo o mais novo comandante de sempre a tomar posse e trabalha na Cãmara Municipal de Vizela, facto que o levou a agradecer aos autarcas presentes a disponibilidade que lhe proporcionam para o exercício da sua missão. Salientou o ex-comandante Rogério Caldas como o seu grande impulsionador, agradeceu visivelmente emocionado aos pais e à esposa todo o apoio prestado para esta nova missão.

João Ilídio Costa salientou que esta aposta nos jovens deve-se ao seu empenho, às suas qualidades e ao interesse que demonstram em servir o próximo: «Se vocês errarem é porque fizeram alguma coisa, se não errarem é porque nunca fizeram nada».

A cerimónia decorreu no quartel tendo as insígnias sido colocadas na farda do novo comando pelas entidades convidadas.

(digitalvizela)

Acidentes: Sábado 'negro' nas estradas portuguesas


Cinco mortos, quatro feridos graves e 194 acidentes é o balanço da GNR do dia de ontem nas estradas de Portugal Continental.

De acordo com os dados provisórios disponibilizados pelas autoridades, três pessoas morreram no distrito do Porto, uma no de Braga e outra no de Faro.

O distrito do Porto foi o que registou um maior número de acidentes (30), seguido do de Aveiro (25) e do de Braga (22).


Ficaram ainda 50 pessoas feridas nos acidentes registados em 24 horas.
(CM)

Condeixa: Bombeiros querem demissão da direcção da Associação

Corpo activo e direcção dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova não se entendem. O mal-estar vem-se sentindo desde há um ano, altura em que iniciou funções a nova direcção, presidida por Eduardo Redinha, e na sexta-feira à noite, durante a reunião para votação do relatório e contas de 2009, agudizou--se. Dizem os bombeiros que a operacionalidade pode estar em causa já a partir de amanhã. A solução, apontam, é a demissão da actual direcção.
Na reunião, o corpo activo marcou massivamente presença, com 87 dos cerca de 110 elementos que, na votação, chumbaram o relatório e contas da corporação referente ao ano 2009. A direcção, ao que o Diário de Coimbra apurou, não terá gostado da atitude dos bombeiros e terá mesmo ameaçado com cortes na gestão corrente. «Fizeram (direcção) ameaças e perante este chumbo de contas disseram que não iria haver verbas para a gestão corrente», relatou, ao Diário de Coimbra, um dos bombeiros, frisando que esta situação pode significar que não vai haver dinheiro para combustíveis para abastecer as viaturas ou para pagar ordenados. «A operacionalidade pode estar em causa», admite este elemento, que prefere não ser identificado.
Mas a “história” da reunião não se resume a este “chumbo”. Registou-se também outro “episódio” que os bombeiros criticam, designadamente a moção de censura à direcção que os soldados da paz queriam apresentar e votar, mas que, por imposição da direcção, não chegou a ser apresentada. Um documento que foi apenas lido pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, que dele não deu conhecimento, limitando-se a dizer que «iria tomar as medidas necessárias».

Questionados procedimentos de gestão

Na moção, a que o Diário de Coimbra teve acesso, os bombeiros lembram o «ambiente de mal--estar» que se vive na corporação e que, inclusivamente, «levou o comandante Carlos Manaia a apresentar o pedido de demissão». Relatam-se acontecimentos que contribuíram para este «mal-estar» e questionam alguns procedimentos de gestão, que «deveriam ser objecto de melhor apreciação», designadamente o serviço prestado por empresas privadas, todas elas, de alguma forma ou de outra, ligadas a elementos da direcção. «Parece-nos haver incumprimento de alguns requisitos da legislação em vigor sobre o regime jurídico das associações de bombeiros», lê-se no documento que não chegaria a ser apresentado.
«Há incompatibilidades entre o corpo e a direcção», reafirma um dos bombeiros que frisa ainda que na origem do problema está também uma «gestão de amealhar» da direcção que só pensa em poupar e não investir na corporação. «Há algumas carências, mas ao contrário de outras associações que sentem dificuldades, nós não é o caso», explica.
Da reunião, e tendo em conta a moção e o chumbo das contas, os bombeiros, que decidiram envergar a farda ao contrário do que é habitual, esperavam a «demissão» da direcção, o que não aconteceu. «Agora não sabemos como vai ser o dia de amanhã», conta o elemento.
O mal-estar nos bombeiros tem-se vindo a acentuar desde o início do mandato da nova direcção, há cerca de um ano.
Há cerca de um mês o comandante pediu a demissão e passagem ao quadro de honra, estando, neste momento, a corporação a ser orientada interinamente por José Augusto, até que seja nomeado novo comandante.
O Diário de Coimbra tentou, ao longo de todo o dia de ontem, falar com o presidente da direcção, mas, até ao fecho desta edição, tal não foi possível.
(DC)

GNR e bombeiros fazem buscas no rio Tâmega


Dezenas de bombeiros e de elementos da GNR passaram horas em busca de uma alegada vítima de afogamento no rio Tâmega, em S. Gonçalo, Amarante.

Duas testemunhas juram a pés juntos que viram alguém esbracejar em dificuldades, anteontem à noite, mas as operações que se prolongaram durante o dia de ontem não encontraram ninguém. E as autoridades já duvidam da existência de uma vítima.

As buscas, desenvolvidas pelos Bombeiros Voluntários de Amarante e do Marco de Canaveses e pela GNR, foram suspensas, sendo que para hoje apenas estão previstas acções de vigilâncias nas imediações do curso de água.

São duas as testemunhas que afiançam ter visto, anteontem, cerca das 22.55 horas, um homem em extrema aflição a desaparecer nas águas do rio Tâmega.

Mas, após horas de busca, as operações foram suspensas sem que tenham sido detectados vestígios da alegada vítima. Hoje serão retomadas com um efectivo reduzido, atendendo a que, até agora, não existe qualquer queixa de desaparecimento.

"Viemos a correr telefonar"

Bruno Nogueira, funcionário do Café Bar, em Amarante, é uma das testemunhas que asseguram ter visto um homem a esbracejar a cerca de cinco metros do passadiço. "Eu e o meu colega viemos a correr ao café telefonar para a GNR e para o 112. Cerca de 15 minutos depois, o socorro chegou, mas já não se via nada. O rio tem muita corrente", referiu, ao JN, Bruno Nogueira.

O vereador com o pelouro da Protecção Civil da Câmara de Amarante, Hélder Ferreira, explicou que, ontem, até ao início da noite, não havia qualquer indício que apontasse para o desaparecimento de uma pessoa. "Como tal, entre amanhã (hoje) e domingo, vamos apenas fazer vigilância ao rio", assinalou o autarca.
(JN)

Santarém:Ferido grave em colisão de motorizada com carro

Um homem que circulava numa motorizada ficou ferido com gravidade na tarde deste sábado, dia 27, na sequência de uma colisão com um carro. O acidente ocorreu em Santarém junto à entrada da urbanização Quinta das Fontainhas, pouco depois do hipermercado Pingo Doce, cerca as 18h00.

O homem, que seguia numa Vespa, circulava no sentido descendente da Estrada Nacional 365 quanto terá batido no carro onde seguia uma jovem, que estaria a virar para a estrada de acesso àquela urbanização.

O homem foi assistido pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de Santarém, por uma ambulância do INEM e pelos bombeiros municipais. Depois de estabilizado foi encaminhado para o hospital cerca das 19 horas. A PSP ordenou a circulação de trânsito no local, até perto das 20 horas, quando a circulação foi aberta nos dois sentidos.

(O Mirante)

Penafiel: Acidente faz um morto e dois feridos


Um acidente de viação numa variante próxima de Penafiel, este sábado pelas 17h10, resultou numa morte e dois feridos graves.


As causas do acidente que envolveu três viaturas ligeiras ainda se encontram por apurar, de acordo com declarações da GNR à agência Lusa.

Também perto de Fafe, uma colisão entre um veículo ligeiro e um ciclomotor causou um ferido grave.

(CM)

sábado, 27 de março de 2010

CNO: Defendidas zonas operacionais

Os comandantes presentes na reunião do Conselho Nacional Operacional (CNO) da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), realizada em Coimbra, nas instalações da federação distrital de bombeiros, defenderam a importância das zonas operacionais.

Não obstante estas terem sido extintas, tal como os sectores, o que é certo é que os comandantes distritais continuam a apoiar-se nesses “órgãos”, já que esse esquema, segundo eles, permite uma melhor articulação entre os diversos corpos de bombeiros e tirar maior rentabilidade dos meios próprios de cada um.

O CNO, coordenado pelo vogal do Conselho Executivo da LBP, comandante José Campos, lançou ainda o alerta para que próximas candidaturas à aquisição de equipamento de protecção individual respeitem as normas em vigor, cabendo também às federações distritais empenharem-se para que essas exigências sejam respeitadas.

Quanto ao Dispositivo de Combate aos Fogos Florestais (DECIF) deste ano, os elementos de comando defenderam que, apesar do número crescente de equipas de intervenção permanente (EIP), o DECIF 2010 deverá contemplar também o número de equipas de combate a incêndios (ECIN) e de logística de apoio ao combate (ELAC) suprimidas em 2009.

Foi também defendido na mesma reunião que fosse garantida aos bombeiros, no âmbito do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), uma melhor e mais eficaz rede de comunicações em operações.

Por último, os comandantes presentes no encontro de Coimbra defenderam que, para evitar situações desagradáveis, seja clarificada a tramitação a seguir sempre que os elementos de comando tiverem necessidade de recorrer a técnicas de supressão do fogo, para não ficarem sujeitos a contrariedades e arbitrariedades de algumas autoridades.
(BP)

CODIS: renovação das comissões de serviço em curso


ANPC não “prevê alterações significativas” na estrutura operacional. De três em três anos, repete-se o processo. Nomeados por indicação do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), os comandantes operacionais distritais (CODIS) cessam no próximo dia 23 de Abril as respectivas comissões de serviço.

Com base nas regras definidas, os actuais CODIS já foram informados da sua continuação, ou não, nos cargos da estrutura distrital da ANPC. Questionado sobre eventuais mudanças, o major-general Arnaldo Cruz referiu ao “BP” que o processo administrativo “ainda decorre” e que “não se prevêem alterações significativas”, não especificando, no entanto, quais os casos que poderão ser alvo de ajustes.

No distrito de Coimbra, apurou o “BP” junto de fonte da GNR, o actual CODIS, coronel Martins, chegou a enviar para o responsável máximo da ANPC uma carta na qual informava que “não pretendia ver a sua comissão renovada”, tendo por intenção voltar à Guarda Nacional Republica, de onde é oriundo. Apesar desta missiva, que chegou à ANPC em Janeiro, a mesma fonte confirmou entretanto ao “BP” que o CODIS de Coimbra “voltou com a palavra atrás”. Numa outra carta enviada a Arnaldo Cruz, o responsável distrital fez saber que tinha “repensado” a situação, estando afinal disponível para se manter no cargo.

De referir que as decisões do presidente da Autoridade foram precedidas de auscultação prévia dos 18 governadores civis do Continente.
(BP)

Águeda: José Rolim reconduzido nos Bombeiros vai apostar na saúde


José Rolim foi reconduzido no cargo de presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Águeda. O dirigente encabeçou a única lista concorrente.
Além de Rolim, fazem parte da lista à direcção José Carlos Santos (vice-presidente), Celso Santos e Ernesto Silva (secretários), Paula Alexandra Oliveira e Abílio Silva (tesoureiros), António Neves, Luís Silva Santos e Armando Simões (vogais).
A assembleia-geral integra Paulo Sucena (presidente), José Vicetro (vice-presidente), Fernando Saraiva e Maria do Céu Neves Santos (secretários).
O conselho fiscal é constituído por Carlos Alberto Almeida (presidente), Joaquim Antunes (vice-presidente), Egberto Canas (relator), José Soares e Paulo Santiago (vogais).
A saúde será, segundo o reeleito presidente da direcção, a principal aposta deste novo mandato, sendo intenção da direcção adquirir três ambulâncias de socorro para substituir algumas das existentes.
“Temos aqui ambulâncias com 500 mil quilómetros que têm que ser substituídas urgentemente”, sublinhou José Rolim, em declarações ao RA. Além da eleição, a assembleia-geral aprovou, por unanimidade, o relatório e contas.

(Região de Águeda)

Sousel: Sismo de 4,1 na escala de Richter


Portugal registou hoje um tremor de terra de 4,1 na escala de Richter, com epicentro a cerca de seis quilómetros a Leste da vila alentejana de Sousel, no distrito de Portalegre, informou o Instituto de Meteorologia (IM).


Segundo o comunicado do IM, o sismo foi registado às 13h37. O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora afirmou que o sismo foi sentido em várias localidades do distrito, nomeadamente em Évora, Estremoz, Vila Viçosa, Arraiolos e Borba, não havendo até ao momento quaisquer vítimas ou danos.O CDOS de Portalegre afirmou que o sismo foi sentido em todo o distrito e não há conhecimento de damos e de vítimas, também o CDOS de Beja disse que o abalo foi sentido em Cuba e Beja. Na passada segunda-feira, Portugal registou um sismo de 3,5 graus na escala de Richter, sentido em Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Leiria, Coimbra, Guarda, Évora, Viseu e Setúbal. O tremor de terra de segunda-feira, que não causou danos, teve o epicentro a cerca de oito quilómetros a Nordeste de Mação, na fronteira dos distritos de Santarém e Castelo Branco.

(IM/Publico)

sexta-feira, 26 de março de 2010


Realiza-se nos dias 21 e 22 de Maio, o 1º Seminário Técnico de Desencarceramento Pesado organizado pelos Bombeiros Voluntários de Odivelas, com o seguinte programa:

Sexta-Feira, 21 de Maio de 2010

21H30 - Sessão de abertura
22H15 - Demonstração de técnicas de criação de espaço
23H00 - “Porto de Honra”

Sábado, 22 de Maio de 2010

08H30 Abertura do secretariado
09H15 – 10H15 1.ª Sessão prática
10H30 – 11H30 2.ª Sessão prática
11H45 – 12H45 1.º Painel teórico
12H45 – 14H00 Almoço
14H15 – 15H15 3.ª Sessão prática
15H30 – 16H30 4.ª Sessão prática
16H45 – 17H45 2.º Painel teórico
18H00 Encerramento

Objectivo:
Habilitar os participantes com os conhecimentos teóricos e práticos, que lhes permitam operacionalizaras técnicas de desencarceramento na extracção de vítimas encarceradas em veículos pesados demercadorias.

Conteúdo programático:
Veículos pesados de mercadorias: sistemas de segurança passivos, técnicas de estabilização de cabines,·remoção de vidros e portas, cortes estratégicos para criação de espaço, extracção de vítimas.

Custo:
50 euros, inclui:
Participação em sessões teóricas a decorrer em auditório
Participação em sessão prática de técnicas de criação de espaço em veículos pesados demercadorias
Certificado
Almoço
T-shirt

Destinatários:
Bombeiros, habilitados com o curso de Salvamento e Desencarceramento, de 35 ou 50 horas,ministrado pela Escola Nacional de Bombeiros.

Duração:08 horas (um dia)

N.º máximo de participantes:100

Mais informações e inscrições em: http://www.bvodivelas.com/

Mortágua: IP 3 cortado devido a acidente


Um acidente ocorrido esta tarde, no IP, junto a Mortágua, obrigou ao corte da estrada.
De acordo com o adjunto do Comando dos Bombeiros de Mortágua o acidente, uma colisão entre dois veículos que ocorreu no Nó de Almaça, provocou um ferido grave, que ficou encarcerado. O ferido, um homem de 40 anos, foi evacuado para os Hospitais da Universidade de Coimbra estável e consciente, concluiu o responsável. O IP 3 é a estrada do país com mais pontos negros. Na estrada foram identificados quatro pontos negros, um deles com 16 acidentes registados, o maior número de acidentes de toda a lista dos pontos negros. De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária as vias que se destacaram por um comportamento mais negativo em termos de acidentes foram sobretudo os Itinerários Complementares que registaram um acréscimo de acidentes, de vítimas mortais, feridos graves e feridos leves. O IP 3 permanece cortado para a remoção dos destroços e limpeza do pavimento.

(DN)

Presidente da Liga critica atraso de três anos na entrega de 96 viaturas


O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, criticou hoje o Governo pelo "inqualificável atraso"
na entrega de 96 viaturas a várias corporações do país, anunciada há três anos mas ainda não concretizada. "É um atraso injustificável e deve ser precisamente por ser injustificável que ninguém nos explica por que é que as viaturas ainda não foram entregues", disse, à Lusa, Duarte Caldeira. Segundo o responsável, este será um dos assuntos em cima da mesa na reunião do Conselho Nacional da Liga dos Bombeiros, que sábado decorrerá em Vila Nova de Cerveira. "Dessa reunião vai sair, certamente, uma manifestação de desagrado pelo facto de as viaturas ainda estarem por entregar aos destinatários, que tanta falta têm delas", referiu. Na reunião, Duarte Caldeira dará também conta da garantia do secretário de Estado da Administração Interna de que não haverá qualquer redução das solicitações aos bombeiros para transporte de doentes. "Tínhamos sinais de que poderia ser reduzida a prescrição do transporte de doentes pelos bombeiros, em favor dos transportes públicos, nomeadamente táxis, mas o secretário de Estado garantiu-me que isso não ia acontecer. É uma evolução positiva, que registamos com agrado", sublinhou. Duarte Caldeira disse ainda que no Conselho Nacional serão afinadas as questões relacionadas com o dispositivo operacional para fazer face à próxima época de incêndios, que considera ser "de risco elevadíssimo". "Depois de um inverno rigoroso como este, há condições para uma regeneração muito forte da vegetação, sendo o potencial de risco elevadíssimo", alertou.

(Destak/Lusa)

quinta-feira, 25 de março de 2010

INEM substitui 95 enfermeiros

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vai dispensar, a partir de 1 de Abril, 53 enfermeiros que trabalham nos quatro Centros de Orientação Nacional de Doentes Urgentes (CODU), depois de já terem saído 42 profissionais. Os sindicatos denunciam que o socorro às populações está em risco. O INEM poupa cerca de 350 mil euros no pagamento das horas extras.
Segundo apurou o CM, os médicos, na actividade de avaliação dos casos, não conseguem satisfazer todas as necessidades, pelo que a dispensa dos enfermeiros nos CODU obriga os clínicos a suportarem a actividade, o que implica maior tempo de espera nas chamadas.
Nos turnos da tarde e da noite, quando já não existia enfermeiro, as "vias verdes AVC não estavam a ser identificadas e há reclamações de neurologistas pelo mau encaminhamento das vítimas de AVC", disse fonte do INEM. "O INEM fez contratos de seis meses com técnicos sem que lhes tenha dado formação e dez chumbaram [Porto e Coimbra]. Há técnicos que dizem não aceitar ir para locais onde fazem falta, como Miranda do Douro e Melgaço", acrescenta. A mesma fonte denuncia que há dois meses que as ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida) não conseguem enviar electrocardiogramas para os CODU, em situações de suspeita de enfarte, devido a problemas de servidor.
Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, afirma que os enfermeiros "só podem receber orientações de médicos ou de enfermeiros", pelo que irão "recusar orientações de um técnico". Fonte oficial do INEM diz que "os técnicos de operações de telecomunicações de emergência actuarão sob regulação médica".
SAIBA MAIS
SOCORRO A ACIDENTES
O socorro pré-hospitalar em Portugal iniciou-se em 1965 com ambulâncias tripuladas por polícias. Era o 115 e estava limitado a Lisboa e a acidentes na via pública.
112 é o Número Europeu de Emergência. A chamada gratuita é atendida pelo INEM.
3,67 é o número de médicos em Portugal por mil habitantes. A taxa de enfermeiros é 5,33 por mil.
FUNDAÇÃO EM 1981
Depois do 115 e do Serviço Nacional de Ambulâncias, o Ministério da Saúde criou o INEM a 3 de Agosto de 1981.


(CM)

Comunicado das Chefias do CB Cernache do Bonjardim

As chefias em representação do corpo activo e após aprovação do mesmo, vêmdesta forma comunicar o seguinte:Devido à instabilidade no Corpo de Bombeiros desde alguns meses a esta parte,e após reunião com a direcção realizada no passado mês de Novembro de 2009, foi-nosgarantido pelo Sr. Presidente Fernando Pereira, novos desenvolvimentos logo após oalmoço de natal, tendo inclusivamente sido divulgado pelo Sr. presidente e Sr.Comandante em entrevista à rádio condestável o mau estar vivido no seio do corpoactivo.Devido ao facto desses desenvolvimentos nunca terem acontecido (reunião), foisolicitado novamente pelas chefias a dia 21 Janeiro, nova reunião.No princípio do mês de Fevereiro foi realizada a referia reunião onde ficou claroque o actual comando não continuaria sendo desde essa altura responsabilidade daactual direcção encontrar um novo Cmdt capaz de guiar o corpo de bombeiros.No culminar de tudo a comissão de serviço do comando terminou a 05 de Marçoe até á data não há qualquer informação de quem dirige o corpo de bombeiros a níveloperacional.Depois de uma reunião extraordinária (realizada ontem dia 24) convocada pelaschefias, resultou a exigência, da presença da direcção de forma a esclarecer o corpoactivo sobre a situação, tendo sido nomeado pelo sr. Presidente um elemento que orepresentasse.Desta reunião concluísse o seguinte:- A questão comando continua por resolver, e não há data prevista para o fim doproblema- O corpo activo não se revê nesta situação- O corpo activo exige que a direcção tome medidas urgentesNesta reunião estiveram presentes 36 elementos do corpo activo mais umdirector.
As chefias: Luis Ramos; Paulo Santos; Francisco Santos; Paulo César; Bruno Monteiro; Célio Gaspar; Sérgio Antunes
(BPS)

Herói de Alhandra salva menino de quatro anos

Uma criança de quatro anos, que dormia na cadeira instalada no banco traseiro do carro dos avós, foi salva por Paulo Oliveira, 38 anos, quando o veículo se afundava nas águas do Rio Tejo, depois de o avô não ter travado bem a viatura, junto à zona ribeirinha de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira.
O homem, trabalhador na área da logística de uma empresa de tintas, natural de Vila Franca de Xira, residente em Alhandra, passeava com a esposa e um amigo quando ouviu os gritos da avó a pedir ajuda que, agarrada a uma das portas, tentava desesperadamente parar o veículo que se precipitava no leito do rio.
“Parei o carro e fui dar uma voltinha junto ao rio com o meu neto mais velho. O pequenino estava a dormir e deixei a avó a olhar por ele. O carro ficou destravado ou mal travado, deslizou e foi à água. Foi distracção”, relata João Lourenço, 64 anos, morador no concelho de Loures e que apanhou em Alhandra o maior susto da sua vida na tarde de domingo, 21 de Março.
“Assim que embalou, o carro entrou pela água adentro com uma velocidade, mas a senhora nunca o largou. Quando lá cheguei ouvi-a dizer, “ai o meu menino”. Foi aí que me apercebi de que estava uma criança no interior da viatura. Não hesitei e entrei para dentro da água”, relata Paulo Oliveira a O MIRANTE, que confessa. “Tive medo de falhar. De não conseguir tirar o menino cá para fora. Graças a Deus que a porta abriu logo. Para tirar o cinto da cadeirinha ainda entrei um bocado em pânico pois não estava a conseguir e a água estava a entrar. Felizmente consegui desprender o cinto e retirar a criança, que já tinha água pela barriga. Foi tudo muito rápido e o carro fundou-se logo em segundos”, conta Paulo Oliveira.
Depois de resgatada, a criança, que tremia de frio, foi agasalhada com roupa do irmão mais velho de sete anos. A avó ficou presa entre a viatura e um bloco de cimento, que se encontra já no rio, junto à margem, e teve ferimentos nas pernas. Foi transportada pelos Bombeiros de Alhandra para o Hospital de Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira em estado de choque, mas teve alta no próprio dia.
Depois de reflectir, passadas algumas horas sobre o sucedido, Paulo Oliveira tem consciência que salvou a vida daquela criança mas não se considera um herói. Reconhece que as coisas podiam ter corrido mal e garante que aquela tarde de domingo ficará para sempre gravada na sua memória. A primeira noite é que foi mais difícil. “Quando fui para a cama não consegui dormir. Só via a água a entrar no carro. De meia em meia hora acordava e pensava no que se passou”, refere.
Paulo Oliveira abandonou a zona do Cais 14, pouco depois dos Bombeiros de Alhandra terem chegado ao local e não foi visto por mais ninguém. Diz que recebeu uma palmada nas costas do avô da criança e foi-se embora mudar de roupa que estava toda molhada. “Não o conheço. Mas ele é que salvou a criança”, assegura emocionado José dos Santos, 60 anos, também avô e que testemunhou o acontecimento que teve um final feliz mas que poderia ter terminado em tragédia, caso não fosse a coragem e sangue frio de Paulo Oliveira.
A viatura foi retirada do rio pelos Bombeiros de Alhandra. De acordo com o comandante esta foi a primeira vez que uma situação destas aconteceu naquele local. Para a presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira o local não necessita de protecção e congratula-se que tudo tenha acabado bem. “Felizmente não há nada de grave a lamentar a não ser o susto. Ainda bem que alguém intrépido, corajoso e generoso, de imediato interveio”, disse Maria da Luz Rosinha.
(O Mirante)

Sinistralidade Rodoviária: A5, A1 e IP3 estradas com mais pontos negros


A A5, a A1 entre Lisboa e Porto e o IP3 são as estradas portuguesas com mais pontos negros de sinistralidade, que aumentaram em 2009, segundo dados do Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária, divulgado hoje.



A auto-estrada Lisboa-Cascais (A5) apresenta cinco pontos negros - lanços de estrada com um máximo de 200 metros onde se registem pelo menos cinco acidentes -, onde no ano passado se verificaram 69 acidentes, sem vítimas mortais.A A1 apresenta quatro pontos negros, um dos quais, à saída de Lisboa (cerca do quilómetro 4), registou 12 acidentes com duas vítimas mortais.No IP3, também foram identificados quatro pontos negros, um deles com 16 acidentes registados, o maior número de acidentes de toda a lista, mas sem vítimas mortais.Indicando que em 2009 se identificaram mais seis pontos negros que em 2008, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indica que as vias que "se destacaram por um comportamento mais negativo" em termos de acidentes foram "principalmente os Itinerários Complementares", em que se verificou "um acréscimo de acidentes, bem como o número de vítimas mortais, feridos graves e feridos leves".Na lista das estradas com mais pontos negros, a EN1, entre Vila Franca de Xira e Vila Nova de Gaia, regista três, tal como a EN 125, entre Vila do Bispo e Vila Real de Santo António, o IC 19, entre Lisboa e Sintra, e a A29, entre Angeja e Vila Nova de Gaia.Os 53 pontos negros identificados registaram no total 321 acidentes com vítimas, envolvendo 541 veículos, que provocaram sete mortos, onze feridos graves e 480 feridos ligeiros.
(Publico)

Évora: Corpo Activo e Direcção Não Se Entendem

Sou pai de um bombeiro de Évora e também já passei pela direcção, neste momento sou somente sócio, mas também a viver a situação dos bombeiros em si.Évora é um corpo de bombeiros que tem vivido alguns problemas internos na transição de comando, o antigo comandante saiu por limite de idade.A direcção que também tomou posse no mês passado vinha a prometer um novo comando e sólido, no entanto para espanto de bombeiros e sócios queria colocar no comando alguém que vinha de fora, ignorando simplesmente o comando em funções nomeadamente o 2º comandante que se encontra em comandante de substituição como também o adjunto de comando e o resto do corpo activo e muito simplesmente também por completo os sócios.Num grande acto de união e coesão todo o corpo de bombeiros se mobilizou contra a vontade da dita direcção e situação foi aceite pela mesma direcção em funções.No entanto o que me levou a escrever e que gostava de ver publico, é uma força a todos os bombeiros para seguirem em frente e nomeadamente se resolver a situação na cadeia de comando, visto já ter passado algum tempo e nenhuma alteração se fez. Mantendo-se um comando, em regime de substituição com todos os inconvenientes que dai se antecedem.


(BPS)

Portel:Despiste de ambulância provoca três feridos


O despiste de uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) provocou hoje três feridos, dois deles em estado grave, no Itinerário Principal (IP) 2, perto de Portel (Évora), disseram fontes dos bombeiros e da GNR.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à Agência Lusa que o acidente ocorreu cerca das 13:45 no IP2, “a quatro ou cinco quilómetros de Portel”, no distrito de Évora.
Segundo a mesma fonte, os dois feridos graves, que foram transportados para o Hospital de Évora, são os doentes que seguiam na ambulância da CVP de Castro Verde, enquanto o condutor da viatura sofreu “escoriações ligeiras”.
O acidente obrigou ao corte do IP2, ao quilómetro 298, no sentido Beja - Évora, durante “pouco mais de uma hora”, segundo fonte do Destacamento de Trânsito da GNR.
As operações de socorro mobilizaram 13 elementos dos Bombeiros de Portel, apoiados por cinco veículos, e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

(Diário Digital / Lusa )

O futuro pode começar aqui...

Petição "Bombeiros em Força" para Assembleia da República...
E voce já o fez?
Não deixe para o outros... aqui podera residir o inicio da mudança...
Assine já!
(BPS)

Sinistralidade rodoviária: Estradas de Aveiro entre as mais mortais do país

Só em 2010 o número de vítimas mortais em acidentes rodoviários aumentou de nove para 16, comparando com o mesmo período do ano passado.


No ano passado, 63 pessoas perderam a vida nas estradas do distrito de Aveiro, menos seis (69) que em 2008, mas mais nove (54) que em 2007. Entre os distritos com maior número de vítimas mortais, Aveiro surge em quinto lugar, atrás de Lisboa (79), Setúbal (75), Santarém (74) e Porto (73). O cenário em 2010 é ainda mais negro: até 21 de Março, morreram nas estradas de Aveiro 16 pessoas, mais sete que no mesmo período do ano passado. Neste período houve menos acidentes, mas o aumento do número de mortos mostra que as consequências foram mais graves. O IC2/ EN1, em Águeda e Santa Maria da Feira, mantém-se como tendo dois dos pontos mais negros do distrito, depois da requalificação daquele troço entre o Curval, na freguesia da Branca (Albergaria-a-Velha) e Arrifana (Santa Maria da Feira), local onde passa a assumir, novamente, o perfil de estrada nacional, atravessando as populações de Sanfins, S. João de Ver, Lourosa, Mozelos e Argoncilhe.
(DA)

Alpiarça:Casal de Vale de Cavalos morre em despiste

Um casal de idosos de Vale de Cavalos, concelho da Chamusca, faleceu esta quarta-feira, dia 24, em resultado do despiste da viatura onde seguiam, na Estrada Nacional 118, perto da Zona Industrial de Alpiarça. O acidente ocorreu às 09h30.
O casal seguia num Opel Corsa e despistou-se, batendo num pinheiro à beira da estrada. O condutor, Manuel Brás Ferreira, morreu no local do acidente. A mulher, Maria Felismina de Jesus, esteve para ser evacuada de helicóptero para o Hospital de Santa Maria, mas acabou por morrer durante o socorro, informou fonte hospitalar. Marido e mulher tinham, respectivamente, 80 e 79 anos. Foram ambos levados directamente para a morgue do Hospital de Santarém.
O tráfego automóvel esteve parado até perto do meio-dia, altura em que a viatura foi rebocada. Vinte minutos depois foi restabelecida a circulação nos dois sentidos. No local do acidente esteve uma equipa médica, elementos da GNR e dos bombeiros.

(O Mirante/Mirante TV)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Viseu:Bombeiros entregam petição para reunião entre corporação e direcção

Um grupo de cinquenta bombeiros entregou ontem à noite uma petição à Associação Humanitária dos Voluntários de Viseu para pedir uma reunião entre a corporação e a direcção. Os bombeiros querem ver esclarecida a saída de um dos vice-presidentes da direcção. Há cerca de uma semana, Botelho pinto anunciou a sua demissão do cargo, uma decisão para a qual ainda não foi dada uma explicação."Esperamos que o presidente da direcção tenha o bom senso de se pronunciar sobre esta petição e aceite receber a corporação", disse um dos signatários. "Queremos saber a razão da saída, temos esse direito", sustentou. Caso os bombeiros não recebam uma resposta por parte da direcção, ficou já a promessa de que irão comparecer "em massa" na assembleia-geral da Associação marcada para o próximo dia 30.De recordar que na semana passada, o comando dos Bombeiros Voluntários de Viseu lamentou a saída do vice-presidente para a área financeira da direcção da Associação, um "má notícia", como considerou, na altura, a corporação em comunicado.Segundo o comandante, Horácio Alves, a saída de Botelho Pinto representa uma "perda" para a corporação, lembrando que se tratava de um elemento "de ligação" entre o comando e a direcção da Associação."Nunca o relacionamento entre instituições foi tão próximo e saudável", pode-se ler no comunicado, no qual o comando atribui também a Botelho Pinto o "esforço" na concretização de "velhos anseios", como a construção do novo quartel ou ainda a solução encontrada para a antiga sede e que agora está sobre a alçada da autarquia viseense, após protocolo com a Associação.Até agora, nem a direcção, nem Botelho Pinto explicaram ainda as razões que levaram á saída do vice-presidente.No entanto, há quem avance que a saída possa estar relacionada com uma situação que já se arrasta desde 2008 e que tem a ver com a promoção de um bombeiro a segundo-comandante.
(DV)

IPL, Liga dos Bombeiros e Municípios unem-se em nome da segurança das populações


Entra hoje em vigor o protocolo assinado na tarde de ontem, entre a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o Instituto Politécnico de Leiria, e que vai permitir a caracterização da protecção civil e dos bombeiros.Para Duarte Caldeira, presidente da LBP, o protocolo assinado na tarde de ontem possui um "elevado sentido histórico", já que as três entidades envolvidas (bombeiros, municípios e ensino superior), vão poder trabalhar em parceria e dar "um passo muito importante para conhecer o futuro colectivo da protecção civil"."Este protocolo tem como inspiração fundamental a necessidade de envolver a comunidade científica e universitária num estudo mais detalhado sobre a caracterização do sistema de protecção civil em geral e do sector de bombeiros em particular", disse Duarte Caldeira. Segundo o responsável, o estudo vai ter três objectivos, sendo que o primeiro passa por "conhecer o tipo de apoios que os municípios ao longo de todo o território nacional concedem às associações humanitárias de bombeiros".Duarte Caldeira, citado pela agência Lusa, afirmou que "não existe uma caracterização exacta da dimensão destes apoios", embora esteja convicto de que "na sua globalidade eles são muito significativos e que estarão em paralelo, se não excedendo, os valores de investimento da Administração Central neste tipo de instituições".O presidente da LBP adiantou que uma segunda finalidade do protocolo é "constatar a nível dos municípios que políticas de incentivo e estímulo ao voluntariado nos corpos de bombeiros é que eventualmente existam"."Primeiro, para pôr em evidência as acções e as políticas onde elas existirem e, por outro lado, também constituir como elemento indutor para os municípios onde essa particular atenção não é dada", anotou.O dirigente da LBP referiu que um último objectivo do protocolo, com a vigência de um ano, mas renovável, passa por "caracterizar o modelo de organização dos serviços municipais de protecção civil, em especial quanto a recursos humanos e quanto a equipamentos materiais".Para o responsável, da LBP, que tem mais de 400 instituições filiadas, este estudo pode ser um "contributo muito importante" na aproximação "entre os três pilares em que alicerça o sistema de protecção civil em Portugal no domínio da resposta e assistência às populações", os municípios, a Administração Central e os bombeiros.Duarte Caldeira disse ainda acreditar que a caracterização da "realidade dos apoios dos municípios ao voluntariado em bombeiros" pode contribuir "para o incentivo, o estímulo e a promoção do voluntariado dos bombeiros", apontando que 2011 é o Ano Europeu do Voluntariado.Para o presidente da LBP, conseguindo "identificar em pormenor os recursos que estão afectos" a esta área e "através de um trabalho de cooperação activa" é possível "racionalizar melhor os investimentos públicos feitos" e "servir melhor os portugueses".Jaime Soares, autarca de Vila Nova de Poiares, e que esteve na cerimónia enquanto vogal do Conselho Directivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses, sublinhou que esta entidade está "empenhada em criar melhores condições de vida para as populações"."Muitas vezes andamos muitos a fazer as mesmas coisas, tropeçamos nelas e acabamos por não chegar a qualquer conclusão", disse o também bombeiro, sublinhando que "o poder central tenta, muitas vezes, afastar de si as competências".Jaime Soares concluiu dizendo que o protocolo assinado ontem vai permitir, "com rigor, fazer aquilo que melhor serve às populações". Finalmente, Nuno Mangas, presidente do IPL, recordou que este estabelecimento de ensino foi o pioneiro na licenciatura em Protecção Civil, e que a cerimónia de ontem é "um passo histórico para todos os intervenientes", uma vez que "a ligação entre o ensino superior e a sociedade civil é muito importante".
(DL)

CODIS de Leiria regressou do Chile



"Temos que ter coragem e não ir para lá com receio"

Diário de Leiria (DL) O que o levou a integrar o grupo que se deslocou ao Chile?


José Manuel Moura (JMM) Uma missão da União Europeia. Quando o Chile faz o pedido de ajuda internacional, manda para Bruxelas e Bruxelas pergunta aos estados-membros quem é que tem para mandar. Bruxelas decide mandar uma equipa de coordenação e avaliação, que foi constituída por cinco peritos e um oficial de ligação ao MIC (Monitoring Information Centre, ou seja, um mecanismo europeu de protecção civil). Neste caso, o Estado português disponibilizou um perito para fazer parte da equipa.

DL Onde foi a sua área de actuação? Que tipo de trabalho realizou?


JMM Se quisermos comparar com a missão ao Haiti, era diferente, porque era uma equipa portuguesa que foi montar um campo. Nós não. Fomos colocados ao nível estratégico. Eu e um austríaco fomos colocados no terreno a fazer a avaliação em zonas atingidas pelo sismo.
A missão que tínhamos também estava muito bem definida. Antes de ir para Santiago, fomos para Bruxelas para um 'briefing'. O nosso objectivo era facilitar a coordenação da assistência dos estados-membros, apoiar as autoridades chilenas na avaliação da situação, prever as recomendações para a Europa, no sentido de dizer quais eram as necessidades que o Chile sentia. Tínhamos também que fazer a ligação e cooperação com outro tipo de autoridades que estivessem no terreno, e preparar a recepção de uma segunda equipa de engenheiros e arquitectos, que entretanto foi abortada, porque o Chile respondeu bem. Depois era reportar diariamente para Bruxelas tudo o que a equipa estava a fazer. Se me perguntar se, passo a passo, cumprimos com estes objectivos, digo que sim, cumprimos rigorosamente.


DL Que cenário encontrou?


JMM Tinha estado no Chile há 15 meses, por outras razões, e portanto, já conhecia Santiago. Quando lá cheguei, não senti nenhuma diferença em relação ao que tinha visto. No aeroporto sim. Sofreu muitos danos e o terminal não estava a funcionar. Quer o 'check out' quer o 'chek in' foram feitos em tendas. Portanto, o aeroporto foi a primeira impressão negativa. Há uma coisa que é evidente: a forma como o edificado resistiu. Foi notável. O Chile está junto a uma placa tectónica, pelo que a construção é altamente preventiva, no sentido de garantir a segurança das pessoas. Há edifícios que vão ter que ser demolidos, mas cumpriram com a sua missão, ou seja, não morreu lá ninguém. Mesmo assim, dois ou três dias depois de lá estar, ainda sentíamos réplicas e sentimos o sismo de 7,8. Estávamos a dormir na localidade de Penco, na zona mais afectada, em que tínhamos o nosso acampamento num campo de futebol. Dormíamos em sacos cama e, portanto, o corpo sentia tudo. Até dia 15, houve mais de 340 réplicas registadas e, como deve calcular, ao princípio foi complicado, mas acabámos por dormir pelo cansaço. Mas, nos primeiros dias, não foi fácil, mas depois lá fomos resistindo. Havia os briefings pelas autoridades locais, como o responsável pela saúde, educação, rede eléctrica, água. Tudo isso eram problemas que tentámos logo identificar.A área era muito dispersa e havia danos em todos os lugares.Mal comparado, o Chile tem cerca de quatro mil quilómetros de costa, e é como ter problemas desde Viana do Castelo até ao Algarve. Depois, todas as baías que estavam de Sul para Norte levaram com o tsunami e tiveram prejuízos brutais.


DL O que mais o surpreendeu?


JMM Pela positiva, surpreendeu-me a capacidade de resistência do edificado. Como desabafo, talvez o facto de ter coincidido com a mudança de governo do Chile. No início, as autoridades regionais e locais estavam no 'nim' nas decisões. Pela negativa, foi a capacidade destruidora do tsunami em dois locais que avaliei: Dichato e Talcahuan.


DL Quer partilhar algum episódio da sua estadia com os leitores do Diário de Leiria?


JMM Uma história talvez gira e feliz para uma chilena, foi ter achado uma carteira na área de serviço da auto-estrada, quando íamos no sentido Santiago/Chile. Uma carteira da cor das nossas fardas que uma senhora tinha perdido. Cheguei cá fora e perguntei aos meus colegas se tinham perdido alguma carteira. Disseram que não. Fomos abri-la e tinha 650 mil pesos (mais de mil euros). Encontrámos um cartão, vimos que era de uma senhora, mas quando ligámos, falámos com um amigo do amigo de um amigo, até que conseguimos falar com ela. Entrou em pânico quando viu que não tinha a carteira, parou na auto-estrada, à espera que chegássemos, porque ia na mesma direcção, e entregámos a carteira. A razão de ser muito dinheiro era que a senhora, emigrante dos Estados Unidos, quando chegou ao Chile, trocou os dólares em pesos para ir ajudar a família que tinha sido vítima do sismo. É uma história com um final feliz.


DL Que balanço faz?


JMM Para o País e com tantos estados-membros, terem escolhido um perito português, acho que é prestigiante. Tendo sido um de Leiria, é motivo de grande satisfação.


DL Com esta experiência, adquiriu conhecimentos que possam vir a ser uma mais-valia para as equipas que coordena? E pessoalmente?


JMM Toda a gestão de emergência que consigamos passar é sempre importante e motivo de aprendizagem. Uma emergência com uma dimensão destas, com tantos países e num país imenso, desenvolvimento, aprendemos sempre, até nos contactos com outros colegas. Não ficamos melhores nem piores, mas ficamos diferentes. Na vida, temos de estar sempre dispostos a aprender. Temos de ter essa humildade, e nesta área, temos de ter essa humildade permanentemente. Ter uma disponibilidade muito grande para aprender, encarar situações como populações que ficaram sem nada. Isto é um percurso de vida, com formação contínua. Pessoalmente, temos que ter coragem e não ir para lá com receio.


DL Considera preparadas as equipas portuguesas de protecção civil ou outras para enfrentar uma situação como a que o Chile viveu, ou mesmo o Haiti?


JMM Estamos mais bem preparados do que ontem, e amanhã vamos estar mais bem preparados do que hoje.Nos últimos anos, demos saltos qualitativos muito bons na resposta à emergência, quer pela criação de diferentes grupos profissionais que não havia, quer pela forma como os corpos de bombeiros estão preparados, quer pela forma como estamos organizados na estrutura de comando e pelo plano de risco sísmico. Temos outros agentes que também estão bem equipados. Portanto, todas estas actividades têm concorrido nos últimos quatro, cinco anos, para que hoje tenhamos uma resposta cada vez melhor. Agora, é evidente que tudo depende da dimensão do evento. Acho que cada vez estamos mais preparados, e digo isto com sentido de responsabilidade, porque é o que sinto.
(In Diário de Leiria)

terça-feira, 23 de março de 2010

Militar morre em despiste


Um militar do Destacamento de Trânsito da GNR de Castelo Branco morreu ontem na sequência do despiste da viatura que conduzia, na EN18-7, entre Lardosa e Lousa, no concelho de Castelo Branco. António José Nunes, 38 anos, deixa órfão um filho menor.
Segundo informações dos bombeiros, o militar seguia sozinho no veículo, despistou-se à saída de uma curva, subiu um raile de protecção e foi embater com violência numa árvore. A equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) confirmou o óbito no local. António Nunes estava de folga e regressava a casa, em Lardosa, quando se deu o acidente, pouco depois da 01h00. "Era uma pessoa excelente e muito dedicada ao trabalho e à família", afirmou ao CM Alberto Silva, primo da vítima.O funeral deverá realizar-se hoje, a partir das 16h30, na Igreja de Lardosa. Nos últimos quatro anos morreram três pessoas naquela curva.
(CM)

Faro: Manifestação de bombeiros







Dezenas de bombeiros profissionais de todo o País vão manifestar-se em Faro contra a criação da Força Operacional Conjunta de Bombeiros, que uniu elementos municipais e voluntários. O protesto está marcado para amanhã, às 15h00, em frente ao quartel.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A8 cortada após acidente que fez nove feridos

Nove pessoas ficaram feridas na sequência de um acidente ao quilómetro 75 da A8, em Óbidos. A colisão envolveu cinco viaturas ligeiras e uma pesada e provocou o corte da via.
Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria disse à Lusa que o alerta foi dado às 20:24 e que o acidente aconteceu no sentido norte-sul.
Para o local foram 24 bombeiros e oito viaturas das corporações de Óbidos e Caldas da Rainha e ainda uma viatura de emergência e reanimação do INEM.
O trânsito foi desviado para a A15, de acordo com uma fonte da GNR de Torres Vedras. Não foi feita uma estimativa para a normalização do trânsito na via.
(iol)

Areosa-Rio Tinto:Bombeiros estagiários ferem-se em exercício... no quartel


Quatro bombeiros ficaram feridos durante um exercício de salvamento em Gondomar. O acidente aconteceu no quartel dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto, onde um grupo de estagiários simulava a retirada de uma vítima.
Como acontece todos os domingos de manhã, um grupo de 20 bombeiros estagiários simulava a retirada de uma vítima de um edifício em chamas, quando, ao descerem, por uma escada, no terraço do quartel, o acidente acabou mesmo por acontecer.
«Já vinham a descer com a vítima imobilizada, quando acabou por acontecer o acidente, com a escada a ceder por completo e eles caíram todos para o terraço», contou à TVI segundo comandante Virgílio Pereira.
Quatro dos candidatos a bombeiros ficaram feridos, um já teve alta hospitalar, uma rapariga e dois rapazes permanecem internados com fracturas nos membros inferiores. Ossos do ofício dizem os graduados: «Aconteceu em treino, como poderia ter ocorrido na realidade. Não tenho dúvida que eles não vão desistir do curso».
Apesar dos ferimentos, os quatro estagiários já mostraram vontade em prosseguir com a carreira de bombeiro. A corporação abriu um inquérito interno para determinar as acusas. Até lá, o local do acidente está vedado.
(iol)