quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fogo destrói fábrica Jomar em Matosinhos


A fábrica Jomar, com sede em Perafita, Matosinhos, ficou ontem parcialmente destruída pelas chamas na sequência de um violento incêndio de origem desconhecida.
Pelas 23h20, os bombeiros de Matosinhos/Leça, Leixões e Leça do Balio (todos do concelho de Matosinhos) tinham conseguido já controlar as chamas, que ainda estavam activas. O alerta para o incêndio foi dado às 21h37. A fábrica labora durante todo o dia e no local encontravam-se vários trabalhadores.

Ficou completamente destruído, tendo mesmo ruído, um edifício de dois andares onde se concentrava a área administrativa. Não se sabia ainda se ficarão em causa as dezenas de postos de trabalho da fábrica de Matosinhos, que tem sucursais em vários pontos do País e até no estrangeiro.

A fábrica Jomar é responsável pela transformação da madeira e derivados e situa-se junto ao IC1. Devido ao incêndio, foi grande o congestionamento de trânsito naquela zona. "As chamas consumiram completamente o edifício", disse um bombeiro ao CM.

Dois bombeiros ficaram feridos ao manobrar uma autoescada, tendo sido retirados para o Hospital de Matosinhos.
(CM)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Chamusca:Incêndio no aterro da Resitejo causou elevados prejuízos


Estão ainda por apurar as causas do incêndio que, na tarde de sábado, dia 3 de Julho, destruiu varais toneladas de material já triado no Aterro de Resíduos Sólidos Urbanos da Resitejo, no Parque Eco do Relvão, Carregueira, Chamusca.

Os fardos de material já triado e acondicionados para reciclagem encontravam-se num parque aberto nas instalações da empresa e acabou por destruir uma parte de um dos pavilhões de armazenagem dos materiais e danificar um outro.

De acordo com declarações de Diamantino Duarte, administrador – delegado da Resitejo, o incêndio começou cerca das 15 horas numa zona junto à central de triagem onde estão armazenados, na sua maioria, material cujo destino é a reciclagem. “Trata-se de um incêndio, cuja ignição ainda é desconhecida, que depois de começar a consumir o material já triado se propagou a outros materiais que ali se encontravam armazenados tomando grandes proporções. Felizmente que os bombeiros chegaram rapidamente e evitaram que se propagasse a outras instalações”, disse Diamantino Duarte.

Contudo, segundo o administrador delegado, “os prejuízos são muito elevados, ardeu material que estava pronto para ser entregue para reciclagem, no valor de perto de 100 mil euros, e as estruturas de um dos pavilhões da triagem ficou muito danificado, e um outro de armazenamento também ficou em muito mau estado. Será um prejuízo que poderá ultrapassar os 500 mil euros”, afirmou o administrador.

O problema não vai impedir o normal funcionamento do aterro e da central de triagem. Mas o prejuízo vai trazer ainda mais dificuldades à tesouraria da empresa. “É um problema grave, Já atravessamos alguns problemas de tesouraria, em virtude do elevado montante da facturação a pagamento das câmaras, estávamos a conseguir controlar a situação com a receita que tínhamos do material triado e com mais alguns trabalhos que conseguíamos fazer e agora com o que vamos deixar de mandar para reciclagem, a situação fica ainda mais difícil”, disse Diamantino Duarte.

O administrador garantiu ainda que o material que ardeu tinha um valor de cerca de 75 mil euros, “corresponde a cerca de dois terços do valor do vencimento dos funcionários. Vamos ter que encontrar soluções internas para resolver o problema. Não vale a pena olhar para trás, vamos ter que pedir a colaboração dos funcionários para repor as condições para continuar a trabalhar. Amanhã vamos abrir o nosso processo de inquérito e o mais tardar na terça-feira vamos ter que entrar em velocidade de cruzeiro”, garantiu Diamantino Duarte, acrescentando que no que se refere ao restante trabalho do aterro nada foi afectado.

O alerta aos bombeiros foi dado pouco antes das 15h00 e os Bombeiros Voluntários da Chamusca rapidamente chegaram ao local e começaram o combate às chamas. “É um incêndio difícil de combater, existia no local muito material altamente inflamável, e o fogo desenvolveu-se com muita celeridade. Nós os Bombeiros da Chamusca, com o auxílio de várias corporações do distrito, conseguimos controlar o incêndio, e evitar que se propagasse ao pavilhão ao lado”, disse o comandante dos Bombeiros Voluntários da Chamusca, Manuel Rufino.

Cerca das 24h00, Manuel Rufino disse a O MIRANTE, no local, que o rescaldo iniciado por volta das 20 horas, ainda vai ser demorado. “É preciso desmanchar e mexer fardo a fardo, os colchões têm que ser desfeitos para evitar reacendimentos, vamos ter que estar aqui mais duas ou três horas, vamos fazer os possíveis para evitar mais problemas”, garantiu.

Segundo o comandante dos Bombeiros da Chamusca, estiveram envolvidos no combate ao incêndio elementos de várias corporações do distrito, com 26 veículos e 90 homens.
(O Mirante)

ALERTA LARANJA



Calor: Quatro distritos sob aviso laranja. Os distritos de Santarém, Braga, Lisboa e Setúbal encontram-se esta segunda-feira sob aviso laranja em virtude das temperaturas elevadas que são esperadas ao longo do dia. De acordo com o Instituto Português de Meteorologia (IM) em Santarém os termómetros vão chegar aos 42ºC, em Braga aos 38ºC, em Lisboa aos 39ºC e em Setúbal aos 40ºC.

domingo, 4 de julho de 2010

ALERTA AMARELO

Aumento do perigo de incêndio florestal e calor intenso
Todo o território nacional
(de 4 de Julho às 08:00 até 6 de Julho às 20:00)

Odivelas:Incêndio em prédio causa ferido grave


Um incêndio no décimo segundo andar de um prédio em Arroja, Odivelas, causou na noite de sábado um ferido grave.

A vítima sofreu queimaduras em 80 por cento do corpo e foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O incêndio deflagrou pelas 22h55 e foi dado como extinto pelas 23h40. Nas operações de combate às chamas estiveram 17 bombeiros apoiados por seis viaturas.
(CM)

domingo, 16 de maio de 2010

Pòvoa Santa Iria: Dia Municipal do Bombeiro-Governo irá continuar a modernizar Protecção Civil


O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou hoje que, apesar da conjuntura de crise, o Governo irá continuar a fazer um esforço para modernizar a Proteção Civil.

"Enfrentamos momentos difíceis. No entanto, é nossa intenção continuar a fazer um esforço para melhorar e modernizar a Proteção Civil, porque é uma parte importantíssima do nosso sistema de segurança", sublinhou à agência Lusa o ministro Rui Pereira, que se deslocou de manhã à Póvoa de Santa Iria, em Vila Franca de Xira, para participar nas comemorações do Dia Municipal do Bombeiro.

Rui Pereira explicou que o Governo irá dispor até 2013 de uma verba oriunda do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) de cerca de 200 milhões de euros destinada, nomeadamente, à construção e remodelação de quartéis e à aquisição de viaturas para os bombeiros.

Dessa verba, 150 milhões serão oriundos de fundos europeus e o restante compartição do Estado.

"É a primeira vez em que foi possível recorrer a um financiamento comunitário na área da Proteção Civil. Contamos ainda este ano abrir as candidaturas para a atribuição destas verbas", apontou.

O governante assegurou ainda que a contenção de custos não se vai traduzir no combate aos incêndios florestais e que o Governo irá contar com os mesmos meios.

"Está garantido um esforço idêntico àquele que houve no ano passado e há dois anos para defender a floresta", sublinhou.


Fonte: Diário Digital / Lusa

Incêndio em hipermercado no Entroncamento provoca um ferido

Uma pessoa sofreu ferimentos ligeiros num incêndio este sábado num espaço comercial no Entroncamento, revelou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

O incêndio de pequenas proporções deu-se quando se procedia a trabalhos de manutenção do quadro eléctrico do hipermercado, da cadeia E. Leclerc, adiantou.

O alerta para o sinistro, que foi controlado de imediato, foi dado às 13h33, tendo acorrido ao local quatro bombeiros com duas viaturas, disse ainda a fonte do CDOS.

Fonte: O Mirante

INEM gastou 227 mil € com Papa


A visita de quatro dias do Papa Bento XVI a Portugal custou ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pouco mais de 227 mil euros. Aquela que foi a maior operação de socorro desta década em Portugal implicou a mobilização de 83 meios (viaturas e helicópteros), 57 médicos, 63 enfermeiros, 133 técnicos de ambulância de emergência, 52 técnicos operacionais de telecomunicações de socorro e 15 elementos de logística.

Fonte:Correio da Manhã

sábado, 15 de maio de 2010

Torneio de Futebo 7 Cruz Vermela de Pereira


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Em Leiria:Menino morre em piscina


Uma criança de cinco anos morreu esta quinta-feira à tarde na piscina da casa onde residia, na localidade de Opeia, concelho de Leiria.
O menino era filho de inspectores da Polícia Judiciária de Leiria.
O alerta foi dado pelas 14h27 e foram enviados para o local três elementos dos Bombeiros Voluntários de Leiria e os tripulantes da Viatura Médica de Emergência e Reanimação que já nada puderam fazer pela criança.
(CM
)

Oliveira de Azeméis: Bombeiros ajudam menino a nascer na ambulância


Quando Sónia Silva e Ilídio Mesquita saíram ontem do quartel para levar uma jovem mãe “com muitas dores” ao Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, estavam longe de imaginar que teriam de ser eles os parteiros e trazer ao mundo um “lindo menino”, de seu nome Rodrigo.
“Uma emoção muito grande, mesmo para quem como eu já foi mãe. É diferente dar à luz e ajudar a dar à luz”, conta Sónia Silva, uma bombeira de 3.a classe, com 26 anos. “Nem sei o que dizer, porque acho que ainda não percebi o que senti, só sei que foi algo muito forte”, completa o bombeiro de 3.a, Ilídio Mesquita, de 34 anos. “A nossa principal preocupação, porque a mãe estava bem, era ouvir o bebé a chorar e, quando o fez, foi algo de indescritível”, acrescentam esta equipa de “bombeiros parteiros”, a terceira da corporação no espaço de pouco mais de um ano.
A história feliz começou poucos minutos depois das 6.50 horas de ontem, quando os dois bombeiros chegaram a casa da vítima, uma jovem de 23 anos, residente no centro da cidade. “Ela veio ter connosco à porta e contou que tinha passado a noite toda com dores e que estava com muitas contracções, espaçadas de cinco minutos”, contam.
(DC)

terça-feira, 11 de maio de 2010

DECIF 2010 adiado


É oficial, ECIN só a 1 de Junho. Devido as condições climatéricas a autoridade vêm assim tirar a importância à permanência de equipas ao minuto nos vários CB's deste País. Ao BPS já chegaram algumas opiniões de indignação por elementos que tiraram férias dos seus empregos para assegurar as equipas nos seus CB's e agora se vêm numa situação em que nem formam a equipa nem regressam ao trabalho. Para vocês nós só temos uma palavra "Descansem". Por 1,70 vale mais pouparem a vossa cabeça e descansarem por casa junto da família e de quem merece a vossa companhia.

Mais uma medida de corte de gastos por parte da autoridade que esperemos não tenha reflexos no terreno. Em 15 dias poderá haver muitas alterações climáticas apesar de que achamos não serem suficientes para provocar grandes incêndios ou danos.


Ficou patente que grandes discursos de apresentações de DECIF não são mais do que ShowOFF politico que, perante as populações, cola bem.

Fica o documento que chegou as corporações durante o dia de hoje:

Srs. Presidentes/Comandantes

De acordo com as previsões do IM, continuarão as condições de instabilidade no território de Portugal Continental, com chuva e mesmo com alguma queda de neve na serra da Estrela, durante esta semana. As temperaturas até final do mês estarão dentro dos parâmetros para a época e nalguns casos até inferiores.

Assim parecendo não haver suficientes condições de agravamento do perigo de incêndios florestais, que torne necessário o inicio do DECIF em 15 de Maio de 2010, próximo Sábado, o CCON propôs, e de acordo com a DON 02/2010, no seu ponto c) (3) (b) (c) da pagina 15 que se reproduz:

(b) Sem prejuízo da actividade operacional o mês de Maio destina-se prioritariamente a acções de planeamento, formação e aprontamento do DECIF.
(c) Nas Fases BRAVO e ECHO os meios serão activados e desactivados de acordo com a avaliação diária do perigo e do risco de incêndio efectuada no CNOS.

Assim o inicio do DECIF 2010 quer na componente terrestre quer aérea, fosse adiada para 01 de Junho (Terça feira).

Esta proposta obteve despacho de concordância de S. Ex.ª o SEPC em 11 de Maio de 2010.

O Comandante Nacional Operacional

Gil Martins


(Fonte: bombeirosparasempre)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A outra face dos bombeiros

Fugindo um pouco ao habitual: PARABÉNS BENFICA

domingo, 9 de maio de 2010

Pampilhosa:Mega operação de socorro

“Prova de fogo”na estação da Pampilhosa

Um comboio apinhado de passageiros a circular na Linha do Norte e uma composição de mercadorias, com um carregamento de matérias perigosos, “colidem” hoje, perto da Estação da Pampilhosa. O acidente tem hora e local marcados, mas poderia não ser assim. Em causa está um simulacro que se pretende ser o mais aproximado possível de uma situação real de forma a testar a eficácia e operacionalidade dos meios de socorro.

Trata-se de uma primeira “ocorrência” desta natureza realizada na Pampilhosa, um espaço vital e complexo em termos ferroviários, uma vez que ali se “cruzam” a Linha do Norte, a espinha dorsal da ferrovia nacional, e a linha da Beira Alta. Uma experiência que, explica Paula Ramos, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, surge por proposta da CP, da CP Carga e da Refer. O objectivo é testar e exercitar a respostas integradas de toda a estrutura operacional dos agentes de protecção civil.
O cenário afigura-se assustador e Paula Ramos sublinha que nada foi preparado para a ocasião, ou seja, contrariamente ao que acontece com outro tipo de simulações, desta feita os Voluntários da Pampilhosa não fizeram qualquer exercício preparatório relativamente a esta ocorrência. Significa que, «apesar de todos saberem que o exercício se vai realizar», confessa, «desconhecem-se os pormenores». Inclusive, até, pode acontecer que «a corporação nem seja chamada». Por isso, o dia de hoje vai começar como qualquer dia na vida da corporação. Depois pode não ser bem assim.
Com efeito, a “colisão” entre os dois comboios deverá acontecer por volta das 10h00. De um lado há uma composição cheia de passageiros – “papel” que vai ser desempenhado pelos escuteiros da Pampilhosa e também por uma escola de estágio dos Bombeiros Novos de Aveiro – e do outro um comboio de mercadorias que transporta uma solução aquosa, comburente e corrosiva, explica Paula Ramos, cujos vapores são tóxicos e que pode entrar em combustão a qualquer momento. Ou seja, a um número indeterminado de vítimas, algumas das quais certamente em estado crítico devido ao embate e descarrilamento das composições, junta-se o perigo de incêndio e de explosão que, a qualquer momento, pode acontecer.
Trata-se de um cenário verdadeiramente dantesco que faz temer o pior em termos de consequências. E a segundo comandante dos Voluntários da Pampilhosa alerta ainda para a especificidade da situação, uma vez que se está a lidar com fortes cargas energéticas. As catenárias, esclarece Paula Ramos, acabam por não ser o maior problema, mas sim a tensão residual. Em causa estão cargas eléctricas extremamente violentas, que impedem as forças de segurança de usar água. Mais, aparentemente, só existem duas equipas vocacionadas para resolver o problema e, como tal, a grande “força” das operações de socorro vai ficar dependente da actuação destas equipas da Refer.
Mais de 150 homens
envolvidos
Num cenário onde só a realidade (em vez da simulação/teste) poderia ser efectivamente mais dramática, vão estar mais de 150 homens em acção, entre bombeiros, militares da GNR, equipas médicas do INEM e Cruz Vermelha. Relativamente a corporações de bombeiros, serão mobilizadas para o local do sinistro, para além da Pampilhosa, Mealhada, Oliveira do Bairro, Anadia, Brasfemes (Coimbra), Cantanhede, Albergaria-a-Velha, bem como os Sapadores de Coimbra, uma vez que se trata da corporação mais próxima que possui uma viatura de intervenção química, fundamental para garantir a eficácia do processo, uma vez que estamos a lidar com matérias de alto índice de perigosidade. O INEM vai participar com quatro viaturas e 17 operacionais, a Cruz Vermelha da Pampilhosa leva uma equipa de 10 elementos os quais se juntam duas equipa da GNR e 25 elementos dos Escuteiros da Pampilhosa, bem como o apoio dos Bombeiros Novos de Aveiro, que trazem consigo uma escola de estágio. A mega operação conta com o apoio do Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro, que vai montar no local um posto de comando. l

Uma “lição” para ajudar
a preparar o futuro
O primeiro alerta está previsto para as 10h00 e não há, de acordo com Paula Ramos, previsões relativamente ao “terminus”. Menos ainda no que se refere aos resultados. E, se bem que se trate de um simulacro, onde se prevê testar a capacidade de intervenção, tudo pode acontecer. A segundo comandante dos Voluntários da Pampilhosa antevê que o diagnóstico final aponte para «bastantes falhas». E as justificações são muitas, a começar pela gravidade da situação e pelo facto de ser a primeira vez que se realiza um teste com esta envergadura. Mas o objectivo, centrado na conjugação de esforços para um socorro o mais eficaz possível, certamente vai ser atingido e a “lição” “bem estudada” para o futuro.
(DC)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Acidente de aeronave faz dois feridos ligeiros


Uma “pequena discrepância comunicacional” terá estado na origem do acidente de uma aeronave, ontem à tarde, no aeródromo Gonçalves Lobato, em Viseu, que resultou em ferimentos ligeiros nos dois ocupantes do Cessna F150L.
O director do aeródromo municipal, José Campos, explicou ao Diário de Viseu que o piloto da aeronave, que vinha de Leiria, ao aproximar-se da pista e numa altura em que estava quase a tocar o solo, apercebeu-se da presença de outra aeronave - da Academia Aeronáutica de Évora – na pista.
O responsável adiantou que o piloto de Leiria evitou o embate, tentando subir novamente e “meteu motor”, só que “entrou em perda” por já estar demasiado baixo e com velocidade reduzida. Durante a manobra, a hélice terá embatido no solo, o que resultou no capotamento da aeronave.
José Campos adiantou que, de acordo com pelo menos uma testemunha ocular que viu parte do acidente, as duas aeronaves não chegaram a colidir. Quanto às vítimas, referiu que os dois homens, de 37 e 39 anos, sofreram apenas “pequenos ferimentos”, apresentando escoriações ligeiras. Ambos saíram pelas suas mãos da cabine e foram depois encaminhados para o hangar do Aero Clube de Viseu, onde aguardaram pela chegada das ambulâncias que os transportaram para o Hospital de S. Teotónio de Viseu.
O piloto da aeronave da Academia Aeronáutica de Évora está a tirar o curso de pilotagem, fazendo parte da aprendizagem a realização de voos para outros aeródromos. Em declarações ao Diário de Viseu, o jovem de nacionalidade holandesa adiantou que ainda estava em choque, tendo em conta o que tinha acontecido, remetendo para a Academia qualquer tipo de esclarecimento sobre o sucedido.
Um especialista em aeronáutica admitiu a possibilidade de o piloto de Leiria ter entrado em pânico, já que poderia ter aterrado ao lado da pista, evitando a colisão ao mesmo tempo que aterrava em segurança.
O director do aeródromo Gonçalves Lobato disse que os procedimentos habituais na aterragem são “reduzir a velocidade, começar a descer o avião dentro das velocidades permitidas, mas antes disso aperceber-se se há ou não há tráfico na zona”, através de comunicações.
A aeronave tem de avisar a torre de controlo, “fazendo uma comunicação, para que todas as outras aeronaves que andem nas redondezas se apercebam da aproximação dessa aeronave”. “Coisa que eles terão feito, mas, entretanto, provavelmente, não se terão apercebido da aproximação da outra aeronave, porque a pista tem uma pequena lomba”, afirmou, admitindo que a causa do acidente terá sido “a falta de visibilidade”, conjugada com “uma pequena discrepância comunicacional”.
O acidente será agora investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, organismo adstrito ao Instituto Nacional de Aviação Civil.
O aeródromo de Viseu, que tem uma pista com dois sentidos, é, “a seguir ao de Faro, o que maior número de horas anuais de sol tem”, sendo por isso procurado para instrução, segundo José Campos, especialmente nesta altura do ano, prolongando-se até ao fim do Verão.
(Diário de Viseu)

Distrito de Leiria

Dispositivo de combate a incêndios semelhante ao do ano passado

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais para este ano no distrito vai ser semelhante ao de 2009. A apresentação nacional dos meios está marcada para sábado à tarde, em Leiria, com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e de outros membros do Governo.
Nas três fases do ano passado - Bravo, Charlie e Delta -, o distrito contou com algumas dezenas de equipas de ataque imediato às chamas apoiadas por dois meios aéreos. Assim, na fase Bravo, entre 15 de Maio e 30 de Junho, o distrito contou com 17 Equipas de Combate a Incêndios (ECI), num total de 85 homens, quatro Equipas Logísticas e Apoio ao Combate (ELAC), constituídas por homens.
Ao serviço da fase Charlie, que decorreu nos meses de Julho, Agosto e Setembro, estiveram 41 ECI com 200 homens, 21 equipas de ELAC, com 42 homens.
Na terceira fase (Delta), em que o risco de ocorrência de incêndios é menor, o distrito contou com 10 ECI, num total de 80 homens. A este dispositivo implementado pelo Ministério da Administração Interna e coordenado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, juntaram-se os bombeiros de todas as corporações do distrito e dois helicópteros. Uma a operar no aeródromo de Pombal, desde o dia 1 de Junho, e o segundo ficou disponível no dia 1 de Julho, na pista de Figueiró dos Vinhos.
Fonte da ANPC adiantou ao Diário de Leiria que o dispositivo de combate a incêndios para os meses de Verão “será semelhante” ao de 2009 e vai ser apresentado no pacote nacional, na cerimónia agendada para o próximo sábado, nas imediações do Estádio Municipal Dr.o Magalhães Pessoa, em Leiria, presidida pelo ministro da Administração Interna, Rui Pereira. Além desste governante, irão marcar presença o ministro da Agricultura, António Serrano, e alguns secretários de Estado, entre os quais o da Protecção Civil, Vasco Franco.
Antes do discurso de Rui Pereira (16h10) , onde irá traçar as linhas orientadoras do dispositivo, usarão da palavra o representante da câmara de Leiria - presidida por Raul Castro, mas o autarca encontra-se no estrangeiro e só deverá regressar na próxima quarta-feira -, a par de Gil Martins, comandante Operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, a quem caberá a responsabilidade de apresentar o Dispositivo de Combate a Incêndios Florestais, e o presidente da ANPC, Arnaldo Cruz.

(Diário de Leiria)

Empresa de produtos para vinhas lança campanha a favor dos Bombeiros de Almeirim


A empresa de produtos para agricultura Lusosem vai oferecer um euro aos Bombeiros Voluntários de Almeirim por cada embalagem de duas marcas de fungicidas para vinhas, vendidos em três estabelecimentos do concelho. No âmbito de um protocolo assinado pelas duas entidades a campanha decorre até 30 de Setembro e os agricultores podem comprar os produtos (Mildicut e Arithane) nas lojas Álvaro Caniçais e Borrego Leonor e Irmão em Almeirim e Edmundo Domingos na freguesia de Benfica do Ribatejo.

Nos balcões de venda vai estar uma lista para registo dos agricultores que aderirem à campanha. O protocolo estabelece que no dia 7 de Outubro realiza-se a cerimónia de entrega dos montantes apurados e que será feita divulgação do mesmo junto dos associados da Adega Cooperativa de Almeirim. O dinheiro vai ser aplicado pela Associação dos Bombeiros Voluntários de Almeirim na aquisição de material de protecção individual no combate a incêndios.

O protocolo refere que esta campanha surge por se considerar que “ a protecção civil é uma actividade de todos, envolvendo tanto entidades públicas como privadas”. Acrescentando que “o Corpo de Bombeiros Voluntários de Almeirim é um agente de protecção civil, sendo desejável desenvolver um espírito de cooperação e entreajuda entre os agentes de protecção civil e as entidades privadas da sociedade civil”.

(O Mirante)
Um exemplo a seguir...

Bombeiros usam pela primeira vez equipamento de geo-referenciação

Os bombeiros do distrito vão ter, este ano, um novo meio para ajudar a combater os fogos florestais.

As corporações receberam diversos equipamentos de geo-referenciação para melhorar a coordenação no terreno. Esta é uma das novidades para a época de incêndios que se avizinha e que ontem foi destacada pelo governador civil de Viseu, Miguel Ginestal, durante a apresentação do dispositivo para o distrito.

No total, são 32 as corporações que beneficiaram dos novos equipamentos que incluem centrais telefónicas, computadores, ecrãs plasma e sistemas GPS para as viaturas de combate aos incêndios.

O investimento nos novos equipamentos resultou de uma candidatura apresentada pela Federação de Bombeiros de Viseu, no valor de 950 mil euros.

Estes novos equipamentos, segundo o governador civil, permitem uma "resposta mais eficaz" porque os bombeiros sabem quais e onde estão dispostos os meios e, também, asseguram "a segurança" dos próprios homens da paz. "Não nos podemos esquecer que a detectação rápida e a primeira intervenção são a chave do sucesso no combate aos fogos florestais", sublinhou Miguel Ginestal.

O responsável anunciou ainda esperar que o distrito de Viseu venha a ser contemplado com a instalação de um sistema complexo de geo-referênciação que permite com precisão detectar o início de um incêndio.

"Trata-se de uma candidatura nacional e, por isso, resta esperar. Fizemos saber junto das autoridades competentes da necessidade deste sistema ser instalado no distrito de Viseu", disse.

Prevenção

A floresta representa 40 por cento da área do distrito, um dos com maior densidade florestal. O pinheiro bravo, o eucalipto, o carvalho e o castanheiro são as principais espécies.

De acordo com Miguel Ginestal, o dispositivo disponibilizado para a época de incêndios está "adequado à realidade", tendo também em conta as previsões para este ano.

O governador civil lembrou que fruto de um Inverno chuvoso, a maior preocupação centra-se no facto de "existir muita matéria combustível na floresta". "Estamos muito atentos a esta realidade e aqui a prevenção é muito importante", realçou.

Lamentou que as matas do distrito não estejam limpas como seria o desejável, apesar dos apelos feitos aos proprietários.
Realçou ainda a importância que a floresta tem nos sectores sociais e económicos no distrito e que há uma meta a cumprir: a de contribuir para que o país, até 2012, tenha por ano uma média inferior a 100 mil hectares de área ardida.

No ano passado, e de acordo com os dados da Autoridade Florestal Nacional, arderam no distrito de Viseu 8 592 mil hectares. Registaram-se 3085 ocorrências.

O ano de 2005 foi o de maior flagelo no que diz respeito a fogos florestais, com os dados a indicarem mais de 30 mil hectares de área ardida. 2008 foi o ano mais calmo quer no número de ocorrências, quer na dimensão da área ardida.
(Diário de Viseu)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Porto: Incêndio corta linha do eléctrico


Chamas levaram ao desmoronamento de edifício de três andares


Um incêndio num edifício devoluto onde funcionou uma fábrica, no Porto, provocou, durante a madrugada desta terça-feira, o corte de uma linha do eléctrico devido à derrocada de uma parede.

António Campos, chefe dos Sapadores Bombeiros da cidade, avançou que o incêndio terá começado às 1h13 e foi combatido por sete viaturas e 31 homens até às 06h45, não tendo sido possível evitar a ruína dos três pisos do edifício, localizado na rua de Monchique, perto da Alfândega.

A queda de uma parede exterior para a via pública motivou o corte da linha de eléctrico na zona, a qual ainda se mantém intransitável.

As causas do incêndio são ainda desconhecidas, acrescentou a mesma fonte.
(CM)