Existem em Portugal cursos de socorrismo ministrados com erros técnicos, alerta o diretor da Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que sublinha a necessidade de regulamentar este sector de formação.
Em declarações à agência Lusa no dia em que a CVP celebra 145 anos, Ricardo Almeida afirmou ter conhecimento "efetivo" de empresas formadoras onde os cursos são ministrados com erros técnicos. "A qualidade de alguns cursos que por aí andam é um pouco complicada. Entidades que ministrem este tipo de formação devem ter um conselho científico, com médicos e enfermeiros, que possa acompanhar e validar os passos todos de criação de um pacote formativo", afirmou.
Segundo o responsável, esse conselho científico é essencial tendo em vista a "credibilidade e a eficácia na transmissão de competências". "Não havendo isso, e muitas vezes não há, nunca se sabe o que está a ser praticado, que tipo de competências estão a ser transmitidas. É um pouco uma surpresa. E é algo que nos preocupa bastante", acrescentou.
O diretor da Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa defende, por isso, a necessidade de "regulamentar" este sector de formação.
"Não nos podemos esquecer de que a pessoa não tem conhecimentos de socorrismo e, portanto, tudo aquilo que lhe for transmitido é tomado como bom", sublinhou, sugerindo às pessoas que tenham "algum cuidado" quando decidem fazer um curso destes e recomendando que procurem "entidades credíveis e certificadas". Ricardo Almeida acrescentou que num curso de socorrismo é necessário ensinar em duas vertentes: "A fazer bem e a não fazer aquilo que não se deve fazer".
"No caso de um sinistrado de mota, a remoção do capacete é o momento H para que o indivíduo viva, sobreviva ou morra. Basta só um gesto que não seja bem executado para fazer toda a diferença", exemplificou. A única regulamentação que existe em Portugal é do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e diz respeito a apenas dois cursos: tripulantes de ambulância de transporte e tripulantes de ambulância de socorro.
Por seu turno, o INEM reconhece capacidade formativa apenas aos bombeiros e à Escola de Socorrismo da CVP: "Todos os outros cursos são um mar aberto", alertou.
"São bastantes as empresas de cursos de socorrismo.
Não são ilegais, mas não desejo que alguém caia nas mãos delas", rematou.
Fonte: "bombeirosparasempre"
Em declarações à agência Lusa no dia em que a CVP celebra 145 anos, Ricardo Almeida afirmou ter conhecimento "efetivo" de empresas formadoras onde os cursos são ministrados com erros técnicos. "A qualidade de alguns cursos que por aí andam é um pouco complicada. Entidades que ministrem este tipo de formação devem ter um conselho científico, com médicos e enfermeiros, que possa acompanhar e validar os passos todos de criação de um pacote formativo", afirmou.
Segundo o responsável, esse conselho científico é essencial tendo em vista a "credibilidade e a eficácia na transmissão de competências". "Não havendo isso, e muitas vezes não há, nunca se sabe o que está a ser praticado, que tipo de competências estão a ser transmitidas. É um pouco uma surpresa. E é algo que nos preocupa bastante", acrescentou.
O diretor da Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa defende, por isso, a necessidade de "regulamentar" este sector de formação.
"Não nos podemos esquecer de que a pessoa não tem conhecimentos de socorrismo e, portanto, tudo aquilo que lhe for transmitido é tomado como bom", sublinhou, sugerindo às pessoas que tenham "algum cuidado" quando decidem fazer um curso destes e recomendando que procurem "entidades credíveis e certificadas". Ricardo Almeida acrescentou que num curso de socorrismo é necessário ensinar em duas vertentes: "A fazer bem e a não fazer aquilo que não se deve fazer".
"No caso de um sinistrado de mota, a remoção do capacete é o momento H para que o indivíduo viva, sobreviva ou morra. Basta só um gesto que não seja bem executado para fazer toda a diferença", exemplificou. A única regulamentação que existe em Portugal é do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e diz respeito a apenas dois cursos: tripulantes de ambulância de transporte e tripulantes de ambulância de socorro.
Por seu turno, o INEM reconhece capacidade formativa apenas aos bombeiros e à Escola de Socorrismo da CVP: "Todos os outros cursos são um mar aberto", alertou.
"São bastantes as empresas de cursos de socorrismo.
Não são ilegais, mas não desejo que alguém caia nas mãos delas", rematou.
Fonte: "bombeirosparasempre"
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