quarta-feira, 28 de abril de 2010

Penacova:Incêndio paralisou fábrica em Travanca do Mondego

Não se conhecem as origens do incêndio, mas as chamas eclodiram, por volta das 16h00, na Biobriquete – Aproveitamento de Biomassas, Lda., em Travanca do Mondego, no concelho de Penacova.

O alerta foi dado para os Bombeiros Voluntários de Penacova, que de imediato fizeram seguir para a empresa sete elementos, apoiados por dois veículos. As chamas, de acordo com o comandante da corporação, António Simões, que superintendeu as operações, «foram rapidamente extintas», mas isso não impediu que tivessem afectado a maquinaria da unidade fabril, que transforma restos de madeira em briquetes ou “pellets”, uma espécie de aglomerado usado para lareiras e outros sistemas de aquecimento.
De acordo com António Simões as chamas tiveram origem precisamente junto de uma das máquinas, utilizada para triturar a madeira, propagando-se a outras três, facto que obrigou à «paragem da laboração».
Segundo aquele responsável, os danos causados pelo fogo na maquinaria ainda deverão ter algum impacto e António Simões considera muito pouco provável que a empresa possa retomar o seu funcionamento normal de imediato, pois, adianta, as «máquinas têm de ser reparadas».
Muito embora considere que o fogo tendo sido fácil de apagar, tanto mais que não atingiu proporções muito significativas, o comandante estava, todavia, preocupado com a grande quantidade de serradura e serrim que se encontram na fábrica, materiais que, de resto, constituem a matéria-prima da sua laboração. Por isso, a equipa ainda se manteve nas instalações durante algum tempo, no sentido de garantir que o fogo estava completamente extinto. «A serradura fica a moer, é difícil de apagar», esclarece o comandante, adiantando que por essa razão é fácil registarem-se reacendimentos.
A Biobriquete está instalada numa antiga fábrica de móveis e foi uma das primeiras unidades fabris a dedicar-se à transformação e aproveitamento dos resíduos florestais.
Mas o alerta, ontem à tarde, para Travanca do Mondego foi o segundo caso em que as chamas atingiram máquinas, registado pelos Bombeiros de Penacova. Com efeito, um outro caso ocorreu por volta da uma da madrugada, em Cunhedo, na freguesia de Oliveira do Mondego. O fogo, também de origens desconhecidas, atingiu uma máquina de terraplenagem e demolição, mais conhecida por buldózer, que estava parada, perto do IP3. Um incêndio que, de resto, os Bombeiros de Penacova consideraram “esquisito”, motivo pelo qual uma patrulha da GNR compareceu igualmente no local.
(DC)

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