segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Figueira da Foz: “Studebaker”, o Carro-Museu dos "Voluntários" restaurado



Percorreu 219 mil quilómetros, socorreu centenas de pessoas (em incêndios e acidentes) ao longo de 33 anos de serviço (chegou à Figueira da Foz em 1953). Em 1986 “reformou-se”, mas em 2002, quando Lídio Lopes foi para a presidência da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários foi recuperado, porque «valia a pena preservar esta memória». Agora apresenta-se de novo “ao serviço” para ajudar numa outra causa, a de contribuir para a angariação de verbas para a instituição. Falámos do pronto-socorro “Studebaker” que vai começar a ser utilizado em festas de aniversário. «A necessidade aguça o engenho, tendo percepção da necessidade de encontrar soluções inventivas para arranjar receitas, aliamos diversos objectivos», explicou ontem Lídio Lopes, adiantando que assim, expõem os Bombeiros Voluntários «a um universo que tem no seu imaginário os bombeiros como bem cotados, as crianças», ao mesmo tempo que vão arranjando alguma verba. Para os aniversariantes terem a viatura na sua festa, basta que telefonem para o geral da corporação (233402260), deixem o seu contacto, marquem o dia, a hora e o local da festa e depois, o “Studebaker Party”, com dois bombeiros, aparece no local, permitindo «que tirem fotos com capacetes dos bombeiros, que seja visitado e ainda que se dê uma pequena volta ao quarteirão, com os miúdos que o aniversariante indicar» (até ao limite de 12, a capacidade da viatura), sustenta aquele responsável. O presidente daquela instituição, que se fazia acompanhar por outros elementos da direcção e pelo comandante, salientou que o custo será de 50 euros «para festas na cidade» e 60 «para o concelho» e que, com esta iniciativa, além da angariação de verbas, permite «expor de forma positiva a imagem dos bombeiros». Esta é apenas uma das acções que será desenvolvida este semestre, mas já há outras em vista, como a da «utilização de forma positiva e engenhosa da colecção de carrinhos em miniatura». Lídio Lopes frisou ainda que, quando chegou aos Bombeiros Voluntários, «o carro estava em ruína e foi decisão da direcção recuperá-lo inteiramente aqui, por trabalho dos homens da corporação», com excepção da parte mecânica e de cromagem, refere, salientando que «estava parado há 11 anos».

Fonte: Diário de Coimbra

Foto: bombeiros.net

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