segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Bombeiros receberam equipamentos


O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, garantiu ontem que o Governo apoiará, através de fundos comunitários, a aquisição de equipamentos de georeferenciação para os bombeiros, que permitem melhor coordenação dos recursos no terreno e maior segurança.Vasco Franco esteve em Mangualde, numa cerimónia onde 32 corporações do distrito de Viseu receberam equipamentos de georeferenciação, nomeadamente centrais telefónicas, computadores e ecrãs plasma e cerca de 350 GPS para equipar viaturas de combate a incêndios. O governante destacou o facto de estes equipamentos permitirem, “por um lado, uma melhor coordenação dos recursos no terreno” e, por outro, o aumento da “segurança do pessoal, uma vez que é possível determinar em cada momento onde é que se encontram as viaturas e as pessoas que estão a intervir” com elas.Considerou ser “importante que cada vez mais esta rede de georeferenciação esteja instalada”, mas lembrou que a iniciativa deve partir das corporações e federações de bombeiros.“Nós apoiaremos através do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) iniciativas desta e de outra natureza. Estamos a fazer grandes investimentos em quartéis e viaturas e há toda uma definição de prioridades que também parte muito da iniciativa local”, afirmou. Segundo Vasco Franco, não há um prazo estabelecido para que todas as corporações do país fiquem com equipamentos de georeferenciação, até porque essa pode não ser a prioridade nalgumas zonas do país.“Se tivermos que escolher entre uma viatura que é absolutamente indispensável ou estes investimentos provavelmente optaremos pela viatura. Há que ponderar as prioridades em funções daquilo que são as necessidades de cada uma das corporações”, acrescentou.No caso do distrito de Viseu, foi a federação de bombeiros que decidiu avançar com a candidatura, que, segundo o seu presidente, Rebelo Marinho, representou 950 mil euros de investimento elegível, comparticipado em 70 por cento pelo QREN.“Ficará a custo zero para as associações de bombeiros, porque a federação arranjou forma de suportar os restantes 30 por cento”, explicou Rebelo Marinho, considerando que “este é também um papel importante das federações”.Na opinião de Vasco Franco, “o Governo interpretou muito bem aquilo que eram as necessidades na área dos bombeiros e da Protecção Civil ao reservar uma fatia importante do QREN”, para “investimentos que superam os 150 milhões de euros”.“A federação aproveitou esta oportunidade da melhor maneira e vi que continua empenhada em aproveitar e em obter novos recursos para os bombeiros do distrito. É um bom exemplo e penso que é com este espírito de cooperação que temos que continuar a trabalhar”, acrescentou.


(DV)

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