Leiria está preparada para enfrentar cenários de catástrofes naturais. As garantias são dadas pelos responsáveis da protecção civil, que asseguram um nível de prevenção superior hoje, em relação aos últimos anos, depois do concelho ter sido atingido por incêndios e cheias no período de dois anos.
O início de 2010 vai ficar para a história mundial como um dos anos 'negros' no cenário de catástrofes naturais, sobretudo no registo de sismos. Vários pontos do globo têm sido fustigados por fortes tremores de terra, cheias, incêndios e outras intempéries, provocando milhares de mortos e milhões de euros em prejuízos.
Haiti, Chile, Peru, Cuba, Japão, Turquia e Argentina são alguns dos países atingidos por sismos desde o início do ano, que também se sentiram em Portugal, em vários pontos do País, tendo o último de maior intensidade sido registado no passado fim-de-semana, no Alentejo.
Depois dos tremores de terra e na sequência do temporal que fustigou a Madeira, o Diário de Leiria contactou as autoridades locais, no sentido de perceber se o concelho está ou não preparado para lidar com eventuais catástrofes, depois de, nos últimos anos, ter sido assolado por incêndios de grande dimensão e cheias.
As respostas dos principais responsáveis são unânimes: Leiria está preparada e com um nível de prevenção superior, comparativamente com os últimos anos.
"O princípio hoje é de subsidiariedade, ou seja, quando não é possível resolver o problema ao nível municipal, passamos para o patamar distrital. Quando o distrital não resolve, passamos ao nacional, e quando o nacional tem dificuldades em resolver, passamos ao internacional. Esta é a nossa cadeia de comando", explicou o Diário de Leiria o comandante operacional distrital, José Manuel Moura.
Estrutura "bem montada"
No caso concreto de Leiria, o comandante afirma existir "uma estrutura muito bem montada", com um comandante municipal, quatro corpos de bombeiros, um regimento de artilharia "a funcionar com condições de alojamento em caso de catástrofe", a par dos escuteiros, Cruz Vermelha, entre outras entidades.
"Não tenho dúvidas da capacidade de resposta, sendo certo que, no anel periférico, temos mais 10 corpos de bombeiros", adianta José Manuel Moura.
Lembrando os incêndios que fustigaram o concelho no Verão de 2005, aquele responsável admite, contudo, não ser possível "parar um incêndio com velocidade de progressão", num cenário com altas temperaturas, humidade e vento, porque "são situações extremas".
"São condições extremas. Não há hipótese. A salvaguarda é a prevenção ser de tal ordem que não haja ignição, porque havendo qualquer coisa que comece a pegar fogo é quase impossível", salientou.
Ainda assim, José Manuel Moura considera que "muita coisa mudou" desde então.
"O País hoje tem meios aéreos próprios, temos a época de Verão com muitos meios, o período de prevenção foi alargado, foram criados os Gabinetes Técnicos Florestais", entre outros, refere o comandante, que não tem dúvidas ao afirmar: "Por todas estas mudanças, quero acreditar que estamos melhor preparados. Agora, há sempre a possibilidade de haver uma situação inesperada".
No concelho de Leiria, a "grande preocupação é estarmos sempre preparados para qualquer emergência que possa ocorrer. Termos uma capacidade de resposta para podermos responder em tempo útil, essa é a minha grande preocupação", disse aquele responsável.
O início de 2010 vai ficar para a história mundial como um dos anos 'negros' no cenário de catástrofes naturais, sobretudo no registo de sismos. Vários pontos do globo têm sido fustigados por fortes tremores de terra, cheias, incêndios e outras intempéries, provocando milhares de mortos e milhões de euros em prejuízos.
Haiti, Chile, Peru, Cuba, Japão, Turquia e Argentina são alguns dos países atingidos por sismos desde o início do ano, que também se sentiram em Portugal, em vários pontos do País, tendo o último de maior intensidade sido registado no passado fim-de-semana, no Alentejo.
Depois dos tremores de terra e na sequência do temporal que fustigou a Madeira, o Diário de Leiria contactou as autoridades locais, no sentido de perceber se o concelho está ou não preparado para lidar com eventuais catástrofes, depois de, nos últimos anos, ter sido assolado por incêndios de grande dimensão e cheias.
As respostas dos principais responsáveis são unânimes: Leiria está preparada e com um nível de prevenção superior, comparativamente com os últimos anos.
"O princípio hoje é de subsidiariedade, ou seja, quando não é possível resolver o problema ao nível municipal, passamos para o patamar distrital. Quando o distrital não resolve, passamos ao nacional, e quando o nacional tem dificuldades em resolver, passamos ao internacional. Esta é a nossa cadeia de comando", explicou o Diário de Leiria o comandante operacional distrital, José Manuel Moura.
Estrutura "bem montada"
No caso concreto de Leiria, o comandante afirma existir "uma estrutura muito bem montada", com um comandante municipal, quatro corpos de bombeiros, um regimento de artilharia "a funcionar com condições de alojamento em caso de catástrofe", a par dos escuteiros, Cruz Vermelha, entre outras entidades.
"Não tenho dúvidas da capacidade de resposta, sendo certo que, no anel periférico, temos mais 10 corpos de bombeiros", adianta José Manuel Moura.
Lembrando os incêndios que fustigaram o concelho no Verão de 2005, aquele responsável admite, contudo, não ser possível "parar um incêndio com velocidade de progressão", num cenário com altas temperaturas, humidade e vento, porque "são situações extremas".
"São condições extremas. Não há hipótese. A salvaguarda é a prevenção ser de tal ordem que não haja ignição, porque havendo qualquer coisa que comece a pegar fogo é quase impossível", salientou.
Ainda assim, José Manuel Moura considera que "muita coisa mudou" desde então.
"O País hoje tem meios aéreos próprios, temos a época de Verão com muitos meios, o período de prevenção foi alargado, foram criados os Gabinetes Técnicos Florestais", entre outros, refere o comandante, que não tem dúvidas ao afirmar: "Por todas estas mudanças, quero acreditar que estamos melhor preparados. Agora, há sempre a possibilidade de haver uma situação inesperada".
No concelho de Leiria, a "grande preocupação é estarmos sempre preparados para qualquer emergência que possa ocorrer. Termos uma capacidade de resposta para podermos responder em tempo útil, essa é a minha grande preocupação", disse aquele responsável.
(Diário de Leiria)
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