O INEM não conseguiu atender este quinta-feira à primeira 30 por cento das chamadas de emergência médica da Grande Lisboa. Em oito horas, 477 pessoas ligaram para o 112 e foram atendidas, mas 210 não conseguiram.
Quando liga o 112, a sua chamada vai parar a uma central de polícia. Se estiver a assistir a um enfarte ou a um acidente grave é de imediato encaminhado para o INEM, mas aí pode ter problemas. Esta quinta-feira foi mais um dia de caos no centro de orientação de doentes urgentes de Lisboa. Centenas de pessoas ficaram por atender, pelo menos à primeira tentativa.
O problema da falta de capacidade de resposta da central de Lisboa no INEM, denunciando há um ano pela TVI, não está ainda resolvido. Na altura, o presidente do INEM justificou este fenómeno com o desespero das pessoas.
Há um ano, a TVI tinha recolhido inúmeros testemunhos de utilizadores que referiam que as chamadas caíam ao fim de demasiado tempo à espera. Os dados desta quinta-feira confirmam o fenómeno.
As chamadas perdidas estavam, em média, há um minuto e 42 segundos a apitar na central. Um tempo insuportável para quem se encontra muitas vezes em pânico. E mesmo as chamadas atendidas demoraram mais de um minuto e meio, em média, à espera em linha.
Os indicadores de qualidade do sistema informático provam que o sistema não funciona como devia. As chamadas atendidas em poucos segundos, como devia ser sempre, são poucas dezenas (9 por cento). A maioria (91 por cento) ultrapassa os 15 segundos considerados limite para uma resposta de qualidade.
(in IOL Diário)
sábado, 28 de novembro de 2009
INEM não conseguiu atender 30 por cento das chamadas
Publicada por Administrador à(s) 02:22
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário